Cem anos de solidão
Tudo é tempo, tudo é vida.
São anos em dias
São muitos sonhos lutando,
Contra a própria insatisfação.
São dias de gloria
E noites de solidão,
São pessoas ausentes
Saudades de objetos,
Que nunca serão.
É o vazio no peito
É o olhar cheio, da falsa beleza,
Presenteada com o horizonte
Distante e frio.
Há tantos caminhos
E tantas pontes, embora nenhuma,
Me leve ao seu coração.
São dias e noites
Com pensamentos soltos,
Que para quem não me conhece
Mais parece, cem anos de solidão.