As belas namoradas

As belas namoradas

Que é do ciúme; vai tornar-se em dores,
Vejo-as em vez da morte; sem carinho
Os corações nos tocam toda a morte;
A dor, que não hei de amá-las sozinho.

Os peitos sem lira;
Se é do meu entalhe,
– Se eu beijar-lhe o talhe!
Que ao beijo lhe inspira
Do amor que luzira.

Que as duas se sentem;
Os beijos ardentes,
Aos colos silentes,
Que os rostos se aguentem
Do amor que consentem.

Teus olhos,
Tão fortes
Em cortes;
Que escolhos!
Teus lábios
Tão doces,
Se fosses…
Tão sábios.

Ó coração! Ó vida! Que é da alcova!…
Hei de beijá-las; em meus bons amores,
Que é da ramagem; que me beija os véus,
Dos meus amores; ao namoro em flores.

Autor:Lucas Munhoz 22/09/2011

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