À musa sensual Marleninha
Vejo-a tão forte, nua como a Musa…
Amar! Sentir o teu peito… Sem dor!
Às loas vão-te o beijo, meu Amor.
Sim! Até que o meu beijo nos seduza!
Dá-me a nudez, que foste a cor confusa
Falas do amor – o beijo encantador.
Ontem à noite, ei-la o véu sedutor:
"Eras tão bela! A flor que nos produza!"
Inda te amo a beleza, pois às flores
Ao bulir do teu seio, sim aos vultos
Aos dois carinhos; ó vento das cores!…
Inda te amo a volúpia, a ti do seio…
Ó musa do deleite! À flor dos cultos!
Banhas em mim às volúpias do anseio.
(Um presente do meu soneto para você, minha melhor musa.)
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