“Sussurros ensurdecedores”
Amar alguém não é um sacrifício desumano, é uma dádiva que sempre está engatinhando.
Chorar por alguém não é convincente, esperar sempre a mesma resposta é vício insignificante.
Amar mesmo alguém é viver a cada respiração, não esperar sofrimento, vida sem perturbação.
Chorar enquanto suspira é ler a carta manchada pelas lágrimas da última discussão tardia.
Amar o sol que não vem, pode erroneamente culpar a noite por faltar sedução.
Chorar pela falta de romantismo é esquecer a poesia declamada, não temendo o trovão.
Amar a eloqüência de um sorriso é fácil para o coração, é bom; contagia.
Chorar e se perder é trair a promessa de duas almas, influência vazia então.