FILHINHA

FILHINHA,
PODERIA EU RESUMIR ESTE POEMA,
A UMA SIMPLES FRASE:
VOCÊ É O AMOR DA MINHA VIDA!
E PODERIA EU DIZER APENAS:
EU TE AMO!
PODERIA EU…
BOM, RECITAR UM MILHÃO DE DECLARAÇÕES.

NAQUELE DIA CHOREI.
ME EMOCIONEI.
NASCIA ALI UM ANJINHO, LINDO E PERFUMADO,
MEIO QUE SEM JEITO, EU A TOMEI NO COLO,
UM CUIDADO EXTREMO – COISA DE PAI.
REPAREI QUE SORRIA.
UM SORRISO AINDA SEM FORMA,
MAIS SEI QUE ERAM PARA MIM,
E NÃO ADIANTA NINGUEM CONTESTAR.
COMEÇAVA ASSIM,
UMA LINDA HISTÓRIA DE AMOR.
ATÉ HOJE LEMBRO-ME DO PRIMEIRO: PAPAI!
QUASE NÃO DEU PRA ENTENDER,
EU CONFESSO!
MAS O CORAÇÃO MUITO BEM ESCUTOU,
AQUELA PALAVRA FOI MESMO: PAPAI!

NÃO SEI SE ALÍ VOCÊ GOSTAVA,
MAS QUANDO CHORAVA,
CANTAVA EU UMA CANÇÃO DE NINAR.
DESAFINADO A CADA PALAVRA,
NÃO DAVA NEM MESMO O TOM DE MELODIA,
E ERA ASSIM QUE ADORMECIA,
DEIXANDO O PAPAI CHEIO DE VIDA,
SE GABANDO PRA DANAR.

FILHINHA,
PODE SER POUCO OS MOMENTOS QUE AQUI RELATEI,
MAS NÃO SE ABORREÇA,
LEMBRO-ME DE TODOS.
E MESMO QUE VOCÊ CRESÇA,
A VEREI SEMPRE COMO UMA BONEQUINHA,
E PRA SEMPRE TE AMAREI!

PAPAI.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.