Entrei…
Pela porta do meu quarto.
Pois a dor é como a de um parto.
Eu te via bem alí.
Sempre deitado no chão.
Mas hoje ele está vazio,como a palma das minhas mãos.
Que antes tinham amor e hoje só tem solidão.
No silêncio da partida de um jovem coração.
Que inundou a minha vida de lágrimas sem noção.
Mas soube que iria me deixar.
Pois vi lágrimas rolando.
E um abraço de esmagar.
Minha mágoas e medos,meu sorrir e meu chorar.
Mesmo vendo voçê ir,não pude te segurar.
Pois o que sinto por voçê,também pode machucar.
Mas eu rio hoje em dia,sem saber se vai voltar.
O amigo que perdi,mas que comigo sempre está.
E mesmo longe daqui,voçê em mim viverá.