Os três rapazes partem sem rumo,
Estão saindo da estação e seus destinos não estão nos trilhos do trem.
A marcha é uma marcha certa a vida entretanto não é liberta!
Não sabemos se os campos vão florir, ou se as flores realmente vão cair no outono.
Mas o importante é saber que não sabemos para onde as aves voam.
Os três rapazes querem voar,
E num tom desmascarado e dissonante, a cítara se torna o alvo,
do doce dissabor relevante dos lábios de quem fica.
Não é por hoje que seus sonhos encantam, e nem por hoje que seu peito canta
Mas os três rapazes seguem sem parar!
E é saboreando o doce amargo da flor que se pode entender a leveza posta da dor.
E no intuito de criar a noite, acabamos nos demorando até chegar o dia,
E ele desmascara a tarde, que por si só já é tardia.
E os três rapazes sonham em andar mais rápido que o tempo.
Num tempo que já não existe.
Deixando seus amores e mantendo seus valores é que seguem,
No ardor precário pela existência.
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