A doce amiga da paixão
Do meu amor hei de adorar-te a plaga
Digo-te: "Amo-te, que me amaste o beijo"
Beija-me, os teus lábios que vens a vaga.
Que me beijes os lábios, e o desejo;
Em colo ebúrneo, pelos teus sorrisos
Do que me queres; como vês o pejo.
Amo-te, minha amiga; em beijos lisos
A boca, pois me sentes os prazeres
Que tens o anel, sem altivez dos risos.
Vão-te a aliança; pelos fortes seres
Pois já casaste, és mui lívida e bela…
Querida, amo-te tanto… Sem dizeres.
Faze-me o sentimento, és mui singela
Quero-te o doce corpo; sem pudor
Ó minha amiga, o coração a vê-la!
Autor: Lucas Munhoz 20/02/2012