Soneto à Tânia Bernardes
Amar! Amar! Que vês a boa lira…
Sentir só por amar: o lado eterno!…
Falo-te: aqui no altar do olho materno!
Sinto-te: sem pudor que me delira.
Do beijo só vive a morte; que atira,
Quero-te: sinto que era o beijo terno!
O bem; sem dor e com viver paterno;
Em amores perfeitos, que suspira.
Jurar-lhe o peito; bela poetisa,
Dizer-lhe os belos versos dos anelos;
Como se fosse amar a grande brisa.
Sentir é tão lírico, em teus cabelos
Quero beijá-los; em beleza lisa,
Amar-lhe os corações, estou a ardê-los.
Autor:Lucas Munhoz 05/08/2011