O meu irmão
Dou-te o meu carinho,
Sem tinir, sem morte
Luta, com que adores
Nem o luto, e a sorte.
O bardo, sem erro
Que eu amo, sem culpa
O abraço, que existe
Sem vate, e a desculpa.
Rimo, mas já faço
Que adoras o jovem!?
Sou jovem, mui novo!
Os lados se movem.
De amar os irmãos,
Que ama, nem o luto!
– Eis-me o forte abraço!
Irmão, que eu escuto.
De ver os meus versos,
Sem clarim errante,
Que ama o meu lirismo!?
O autor mui possante.
És tão forte e eterno,
Sem teres os medos;
Ó meu grande irmão!
Que afunda os segredos.
Ó meu forte irmão!
Do peito que eu amo,
Sem choro, sem dor
Do amigo que eu chamo.
Autor: Lucas Munhoz – 19/03/2012