O menino danado
Sou jovem! Essa mulher do impudor…
Cravados nas formas nuas os lados;
Tenho a amar a volúpia dos passados!
Sim, como elas são tão belas ao Amor.
Amo as donzelas nuas sem pudor;
Com que elas são tão queridas aos fados…
Olho-as a carne, como os sons vagados
Fostes o corpo nu que amais o ardor.
Fora o acoite que me dais a mulher,
Tenho a Dor íntima a vagar a boca…
Deita-me o gozo quente que és prazer.
Oh, senti-me a tua nudez a vê-la;
Amo, em mim hás de ser a vida louca
Decerto, que te adora a nudez dela.
Autor:Lucas Munhoz