Mãe; mãe! Já não está presente.
Se foi – já faz um mês.
Agora sozinho me encontro,
Preciso de um renovo.
Preciso aprender a caminhar sozinho.
Solitário em meio à multidão,
Caminho procurando companhia…
Na noite, a insônia me faz pensar.
Lembranças boas e más vem à mente.
Ah; como é triste a solidão!…
O sorriso amarelo no rosto
Disfarça o sofrimento no peito;
Quem me vê, não o percebe.
Engraçado como podemos disfarçar
Mas, enganando aos outros,
Engano a mim mesmo.
É na noite que encontro;
Nas sombras escuras dos pensamentos,
A dor da saudade da presença
Daquela mulher menina
Que com zelo, de mim cuidava…
Mesmo com meus erros,
Ao meu lado sempre estava.
Em uma noite de dor imensa
Olhei pela janela do quarto.
O céu estava limpo, estrelas mil,
E uma lua linda, sorria para mim…
Nesse momento as lágrimas correram
E uma lembrança me veio.
Foi a de minha mãe
Me falando de Jesus.
Falava do seu amor, misericórdia,
Do seu sofrimento, de sua dor.
Daquilo que fez por mim.
Então à Ele clamei:
Jesus! Tire essa dor da saudade…
Somente isso falei
Porque em prantos me derramei.
Não sei como aconteceu,
De repente uma paz me invadiu.
Voltei para a cama
E pela primeira vez
Há quase um mês; dormi!
De manhã, procurei a bíblia,
Estava num canto jogada…
Abri, li e ao Senhor me entreguei.
Agora estou renovado,
Sendo nova criatura.
Tenho outra visão da morte.
Ah, querido e amado Jesus,
Agora estou tranqüilo
Porque sei que ela está contigo.
Porque alguns anos antes de morrer;
Procurando consertar os defeitos meus,
Procurou solução na igreja ___________.
Procurando o meu conserto
Ela se consertou;
Encontrou Jesus e se salvou!
(PEREZ SEREZEIRO)
José R.P.Monteiro – SCSul SP [email protected] [email protected]