Homenagem à poetisa Florbela Espanca
"Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar, só por amar: aqui… além…"
Florbela Espanca
Esse talento incrível, por isso eu já vejo!…
Eis que a mulher escreve, e o meu amor eterno;
Sobre a paixão eterna, até que eu seja terno
Pela paixão do peito, mas o nosso beijo.
Eu, o mancebo amável… Mas o meu latejo!
Ela, a mulher velada – o soneto paterno;
Quero o peito volúvel, quem é bem fraterno!?
Que a poetisa escreve, mas que arde o desejo!?
Que se perde o lirismo como eu já conheço;
Do amor, quem se casava os versos amorosos!?
No caso, pelos homens sofridos que esqueço.
Do furor, eis que pode chorar tanta morte
Fitando, sem carinhos dos casos mimosos
Escreve, os nossos versos que falam de sorte.
Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) – 16/04/2012