VELHA GUARDA

E no ato da minha morte,
Eu que nunca dei sorte,
Até sorte teria se morresse na boemia;
Numa noite estrelada com choros de violão,
Com chumbinho,
Com uma canção cantada no beco da lama,
Nas varandas do Rio Potengi,
Onde um dia viram surgir o carnaval de Natal.
Ainda bem que tem a velha guarda,
Que nos resguarda e nos garante
O não esquecimento de tantas melodias.

CORAÇÃO VAZIO

Que tal nós dois
Tentarmos ser
Felizes juntos;
Quem sabe pode acontecer
Do amor brotar
No coração
E ressurgir louca paixão.
E ressurgir louca paixão.

Sei que você está só,
Estou sozinho também,
Então vem me acompanhar.
Estou livre pra voar
Por outro céu, outro mar,
É só querer acreditar.

Meu coração tá vazio,
De ocupação necessita;
Faça você dele tua moradia.