A distancia

Aqui tão só e aonde esta agora
Ou se esconde fora da hora
A distancia maltrata
Às vezes na tentativa de esquecer
O que faz sofrer
Mas é um grande engano
Nem um momento o tempo
Deixa isso acontecer
Sem ti não tem noite em brilho
Nem o dia tão claro
Inútil é querer adormecer
Na busca do entender ate amanhecer.

Seus sorrisos

Cadê os teus sorrisos.
Que já não vejo mais.
Onde se foi à alegria
Dos teus risos constantes.
Não tem explicação.
Uni se ao bem da trajetória.
Veras que o frio triste que persegue.
Fugiras dos olhos altivos curiosos.
Quando vedes o calor do ser,
Que oferece lhe o auxiliar das mãos unidas

Soneto do Coração Estilhaçado

Vai ser dificil dormir depois do que falou
Vai ser dificil aceitar tudo que fez
Vai ser dificil esquecer o dia que passou
Vai ser dificil te ter outra vez

Vai ser dificil te ver como antes
Vai ser dificil confiar como eu confiava
Vai ser dificil dividir ela com amantes
Vai ser dificil respeitar como a respeitava

Quase impossível será tê-la
Quase impossível será beijá-la
Quase impossível será perdoa-la

Impossível será esquece-la
Impossível será não vê-la
Impossível será não mais amá-la

O silencioso vale

Vale da lagoa doce Segue seu roteiro deserto do seu destino Palpitante vai seu coração Condoendo-se pelo ritmo afora Pelos raios de luz esperançosa deseja vê A estrela no cintilante Belas paisagens que se vão passagens Em uma vista curta, mas apreciáveis aos olhos Maravilhosos e nobres Guardadas em sublime harmonia Mesmo diante de neblina São tesouros que a outros olhos Estão encoberto e calado permanece no seu silencio!

Sem você é só saudade

Sem você é sol sem luz Estrela sem brilho Dia em escuridão É pássaro sem saber voar Riacho que deságua Alimento sem sabor Mar em fúria Saudade reprimida Choro em dissabor Festa que não tem alegria Grito em dor É peregrino seguindo o destino São marcas intrigantes Ponteiros travados Parado num vazio Noites na perca do sono É véu sombrio na longa noite escura Sonhos distantes num amanhecer de luto Sopro contrário ao rio De nada vale labaredas em disparates Se o ar envolto no semblante Pede-se água em ânsia da cede Conduz ao frio sem calor Vibrações sem emoções Assim é sem você Mistérios pairados no ar Espinhos fincados na ferida De uma alma em gemidos!

Vagando

Solidão a vagar no fundo do fundo do mar Companheira amiga é a madrugada a escutar Lamúrias sentimento amargo De noite escura onde o frio traz o calafrio Tornam se cinzento os pensamentos Interrogação no ar fica a registrar Procura entender não é possível o saber De todo o querer do pouco ser muito E o muito não ser!