Pactos de almas….

Ah! Para sempre! Para sempre! Agora
não nos separaremos nem um dia …
Nunca mais, nunca mais, nesta harmonia
das nossas almas de divina aura.
A voz do Céu pode vibrar sonora
ou do Inferno a sinistra sinfonia,
que num fundo de astral melancolia
minh'alma com tu'alma goza e chora.
Para sempre está feito o augusto pacto!
Vegos serenos do celeste tato,
do Sonho envoltos na estrelada rede,
E perdidas, perdidas no Infinito,
hão de enfim saciar toda esta sede …

Cruz e Souza

A noite da saudade

Não posso viver.
E ter-te comigo.
Deslumbra-me.
Espero-te como dádiva divina.
Sonhando com a felicidade.
Seu amor é o que me encanta.
Embriaga-me nesse seu jeito de ser.
Encontrei tudo em ti o que mais quero.
Agora o que fazer? Meu encanto.
Que me fascina e traz-me guarida.
O aroma do teu perfume é o cheiro,
Que atiça meus desejos em carícias

A saudade tua

Leva essa saudade.
Que não me satisfaz.
Acaba com a paz.
Consome os meus dias.
Na tristeza da solidão,
Que reclama na tormenta da dor.
Vai saudade anuncia minha espera.
De dias vindouros sem o sofrer.
Porque ocultar, menosprezar.
Saiba saudade que não te quero,
Como companheira e amiga.
Busco reforço das minhas forças.
Motivou-me a acreditar num grande amor.
Veja agora o que restou, é a saudade que aflora.
Sem pena e nem dó, findou a alegria da minha razão.

Aonde esta

Por onde andas
Que não mais te vejo
Cadê o teu sorriso
A tua alegria que sabia nos contagiar
Cadê teus rastros
Pois não sei onde ficou
Quero apenas te vê
E jamais ter que chorar
Para não mais ter que sofrer
É como não saber quem sou
Nem aonde te encontrar
Fico na vida que vazia
Pergunto-te se podes escutar
O som do eco que se estende
E no lamento triste de minha alma
Suspiro por não mais te vê!

…falta…

Sinto sua falta…

…falta do seu carinho…
…falta das suas doces palavras…
(que sempre me conquistaram)
…falta dos seus abraços…
…falta dos seus beijos…
…falta de te ter comigo…
…falta de te ouvir dizer:
"EU TE AMO"
…falta do seu rosto…
…falta do seu olhar apaixonado…

Te amo tanto…
Sinto tanto a sua falta…

A serenata da madrugada

Devolva-me a minha paz
Na serenata que não se ouve mais
Aonde esta tua voz
Que acalentava e me contentava
Resta a saudade e a garoa da chuva lá fora
Vejo da janela o vazio e nada mais
Então pergunto a mim mesma
Cadê aquele rosto que eu via
A olhar-me e os braços debruçados
Acenava com entusiasmo com a mão
Hoje somente avisto a janela que vazia
Não te mostra a debruçar-te e acenar
Vivo sem ninguém a espera desse alguém
Que não vem me alegrar!