Saudades do mar..infinitas

saudades infintas
não aguento mais
juro juro juro
me ame mesmo assim
te peço por favor
faça isso por mim
marque eu choro
te farei feliz
tenho a tanto a te dizer
te peço te imploro
arrume o horario
o dia..prometo
cumprirei..todo caminho sempre fecha não aguento mais
juro juro juro
pormeto fazer so o que quiser
juro juro juro meu mar
nmeu oceano deixa eu te navegar
me ajude te achar..releve ainda ainda noa apreendi a nadar
te amo vem me buscar desse escuro
vamos agendar um cinema
com hora e filme marcado
se passar mal eu saio.

Eterno campeão!

As corridas não têm mais graça

Cessaram o entusiasmo,a emoção

A saudade nosso peito trespassa

Se foi nosso campeão.

*
Era bom cedo acordar

E ver na pole a Maclaren vermelha e branca

E ao final no pódio sua simpatia sempre franca

A taça levantando,o champanhe a derramar.

*

Mas naquele domingo,na curva maldita nos deu adeus

Tão trágica e prematuramente

Indo de encontro à barreira de pneus.

*

Tomara que aí no céu acelere eternamente

Ronque os motores,receba os aplausos de Deus

Assim como fazia aqui na Terra com a gente.

Senna + 21/10/1960
– 01/05/1994

A mulher do século.

Madre Teresa
"A Mãezinha dos Pobres"
Um anjo na Terra com certeza
De sentimentos tão nobres.

Deixou de lado a riqueza
Com humildade foi viver
Nos antros de pobreza
Fez a caridade florescer.

Com suas frágeis mãos
Atenuava das chagas a dor
Via a todos como irmãos
Espalhou a semente do Amor.

As sujas ruas indianas percorria
Com seu sári azul e branco
E com seu sorriso sempre franco
A mão a todos estendia.

Tinha um corpo tão franzino
Mas a "força" de um leão
E sua maior preocupação
Era não ver triste um pequenino.

Em 1979 com o Nobel da Paz foi laureada
Pelos seus préstimos à Humanidade
Em honra à toda bondade
Que irradiava a su'alma iluminada.

Há onze anos nos deixou
Foi ao lado do Pai se sentar
Nos ficamos órfãos,saudosos a chorar
Enquanto o Céu mais uma estrela linda ganhou.

Essa e minha homenagem singela
Àquela que dentre todos
Foi a alma mais bela!!!

Madre Teresa de Calcutá, cujo nome verdadeiro é Agnes Gonxha Bojaxhiu, (Skopje, 27 de Agosto de 1910 — Calcutá, 5 de Setembro de 1997) foi uma missionária católica albanesa, nascida na República da Macedônia e naturalizada indiana beatificada pela Igreja Católica.
Beata Teresa de Calcutá,considerada a missionária do século XX,concretizou o projeto de apoiar e recuperar os desprotegidos da Índia.
Através de sua congregação "Missionárias da Caridade",partiu em direção à conquista de um mundo que acabou rendido ao seu apelo de ajudar o mais pobre dos pobres.

Saudade do amor consciente

Saudade que me faz ficar aos cantos.
O que queria é correr pelos campos.
Com sua doce presença que amorosamente,
Em tudo o que é belo e blindar com carinho.
O nosso amor que tanto desabrochou.
Com sorrisos em felicidade plena.
Hoje vivo com tua lembrança que faz me sonhar.
De um modo que me faz chorar, pelos fortes vendavais,
O que restou do amor que tanto juntos acreditávamos.
Como dói sua ausência, o que tanto queria saber.
O viver em busca dos nossos ideais.
Obscureceu emudecendo a sua existência.
Que não, mas se encontra nesse mundo.
Mas foste em outra imensidão da dimensão.
Fugiu os toques de tuas mãos, quero o teu colo.
Tonteaste-me nessa nova vida que não me acostumo.
Fico que perdida nessa minha vida.
Vida que saudades, o silencio calou a sua voz.

Saudade de ti amor

Saudade e tanta tristeza.
Regresse porque meus dias.
Tem vivido em melancolia.
Longe de ti a realidade é doída.
Mas se retornar meus lábios,
Hão de sorrir e não mais irá embora.
E a saudade deixa de ser saudade.
Para viver pertinho de ti.
Esqueço de viver, o meu pra viver pra ti.
Quisera DEUS cuidar de ti.
Levando um pedaço de mim.
Rogo que a dor seja aliviada.
Que meus passos sejam firmes.
Para uma direção que te reencontre.
Porque viver com o coração partido.
Exalando o perfume da suavidade.
Que tuas lembranças marcam.
É a saudade que responde em lágrimas!

Velho lar.

Atravesso novamente os umbrais

Dessa habitação antiga

Como que revendo uma velh'amiga

Que dividi com meus pais.
*
OH!Quanta desolação

Agora nessas paredes puídas

De emoções remoídas

Que aceleram o coração.
*
Fecho os olhos e deixo o pensamento

Voltar para o passado

Época de contentamento

Reminiscências de um ninho consolidado.
*
Minha irmã vejo na varanda

Com suas bonecas brincando

Sua face branda

Seu riso ecoando.
*
A mãe na cozinha
Preparando a refeição

No quarto a "vozinha"

Tricotando com dedicação.
*
Vejo minha princesa*

Admirando as rosas no canteiro

Sua fagueira beleza

Com as crianças brincando no terreiro.
*
Mas volto à realidade e este lugar
está deserto

Apenas um claudicante cão de guarda
De mim vem para perto

Saltando a custo roçar-me a testa parda.
*
Tudo mudou-se!O outrora belo jardim agora jaz inculto

Megulho os pés nas plantas selvagens ,espalmadas

As borboletas fogem em multicoloridas manadas

A cada passo do meu melancólico e calado vulto.
*
Um enfeite de natal

Balança ao vento na port'arruinada

Um'aranha sua teia de cristal

Estende ao sol,delicada.
*
Passo os dedos na tinta desgastada
Ao longe ouço um mavioso canto
Então não contenho o pranto
Caio de joelhos nos fragmentos da calçada.
*
Levanto e enxugo o rosto

Despeço-me de meu canino companheiro

Engulo a lágrima de desgosto

Até o portão caminho ligeiro.
*
Adeus!Casa de meus pais!

Onde vivi alegre história

A levarei viva na memória

De meu peito sairá jamais.
*
Então por sobre os ombros

Sob a luz do luar

Dirijo um derradeiro olhar

Ao meu velho amigo em escombros.

*Amada.
*

AIR-BUS FRANCE, Voo 447, Homenagem

AIR-BUS (FRANCE) VOO 447

I
Entre a água dos oceanos
E o sol límpido do quase além céu
O silêncio no todo entre derredor

A primeira nota do silêncio:
Não ter lugar de seu em self
Para ser chorado – e velado

A tristeza
Um exército de almas na
Tessitura do céu-mar-
Lágrimas

O aeroporto que nunca chega
A morte que talvez não exista

O horror, o estertor
O esplendor do vazio

A paz-aquilo(silêncio)
D.us?

II

Não haverá funeral, missa
Corpodespresente
Nem floração de lágrimas

Apenas o univer-sal?:
Oceano-universo-historial

A alma-valise
O espírito pleno flui o
Mar-da-tranquilidade

Viço-vida: o vôo, o outro

A morte é só na terra
(o silencial – tudo entre
O céu) infinito
Os oceanos – lágrimas
(de anjos)
Todos os sobre-
Viventes

III

No espírito e na liberdade

Nem culpas
Velocidades
Sistemas panes:

A fuselagem vítrea do
Self
(Céu)

A velocidade
Da purificação
Todos os chamados
Escolhidos

Não haverá mais dor
Assim na terra como no céu

Silêncio-quásar
Muito além da caixa-preta
Muito além do desjardim

-0-

Silas Correa Leite
E-mail: [email protected]