Soneto da maior saudade

Soneto da maior saudade

Vai-te, já sei como me amas a parte!
Dos vultos vem olhá-la, ó meu amor!
Sou o teu coração! Leio-te a dor!
Sem louvor, em ardores a lembrar-te.

Perdi-me o teu amor, estou a amar-te!
Sou o D. Juan; embala-me a flor,
Que, sem mudez às vidas do louvor,
Sabes, e o coração do alvor sem arte.

Sinto-me o alimento, às tuas donzelas
Das mulheres no meu peito do verso,
Sou o jovem encantador, às velas.

Amo-te tanto! Quero-te o namoro!…
Vendo-te o teu ciúme, ó meu Universo!
Às mulheres do meu amor, sem choro.

Autor:Lucas Munhoz 6/09/2011

saudade agradavel

Saudade que atiça no meu peito
Traz-me doce a lembrança no leito
Recorda à valiosa adormecida paisagem
Gracioso meu amor descobrir segredo
Pérola preciosa que meus olhos se encantaram
Penetrou na bela profundeza do íntimo
Que meu coração com tanta clareza agradou
Mergulhou porque por ti se apaixonou.

SO POR VOCE (poema de josy)

so por voce minha vida mudou
so por voce sentir tantar dor
e minha vida acabou
meus sonhos extrapolaram
na quele dia que eu queria chorar
mais voce nao podia me ver chorando la
agora olho pra voce e comeso a sofrer
te olho te ignoro
so por voce eu nunca mais tiver um sonho de amor para acontecer
eu era uma retardada pendasando se voce me amava
nossa hitoria nao termina por aqui
pensando em voce matava aula so pra te ver
so por voce eu preferia morrer do que ficar longe de voce

POEMA FEITO POR JOSIANE
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UM PASSADO PRESENTE

Um olhar sinistro de emburrado
corte tigela, é a famosa franja
unha encravada, olhar de safado
saúde de sobra, até esbanja

paparicado, quer ser o centro
as vezes chorão, um pouco são manhas
uniforme escolar, camisa por dentro
vai à escola, um amigo acompanha

se acha bonito e o mais forte
por esse motivo sempre apanha
as vezes bate, as vezes da sorte
não se entende, o próprio se estranha

chega correndo, jogar uma pelada
a mesma roupinha, não tem opção
sempre suja da bola molhada
tênis furado, pé quase no chão

não liga para as dores, depois passa
bater uma bolinha é a diversão
bolinha de gude, a cinta se caça
empina o pipa e roda o peão

uma namoradinha, se gabar para os amigos
fala-se namoro, mas só dão as mãos
nervosismo de moleque, parece castigo
mas não demonstra "eu sou o machão"

apesar de sapeca, o horário é restrito
se passar das seis vai tomar um safanão
se tiver longe, vai escutar o apito
acabou o tal adulto, volta o garotão

um banho meia-boca porque era difícil
um kit-limpeza, bacia, caneca e sabão
nada era fácil, tudo no sacrifício
nem cama se tinha, era só um colchão

os primos pacatos todos caseiros
só ele tinha a fama de ser o doidinho
era tanto sinônimo pra bagunceiro
até um apelido de redemoinho

hoje estou aqui muito feliz e satisfeito
conversando com você espelho meu
fiz na minha infância tudo que tinha direito
porque esse é o doidinho, e o doidinho é eu

Cesar Carvalho

SAUDADES….Sandra Ribeiro

SAUDADES…
Sandra Ribeiro
De emoções vividas e não esquecidas
Marcadas no peito, não há que dê jeito.

Saudades…
Do colo de minha mãe,
De minhas tranças que fazia…
Das rosas de seu jardim,
Do balanço e da euforia…

Saudades…
Das brincadeiras de infância,
Na rua com calmaria…
Da bicicleta vermelha,
Que andava todo dia…

Saudades…
Da professora, meu abrigo
Que plantou-me em seu coração…
Da turminha de amigos,
Construímos a nação…

Saudades…
Do gosto inesquecível…
Que o primeiro beijou deixou.
Da paixão avassaladora…
Que meu coração marcou.

Saudades…
Do frio na espinha percorrida
No pedido de casamento
O gosto do amor vivido
Intenso e meu grande alento.

Saudades…
Da emoção do primeiro dia
Vivido em tua companhia…
Da felicidade, a cada dia construída
Do alicerce que firmamos em nossas vidas.

Saudades…
Da alegria no positivo
No exame de gravidez…
No nascimento do filho
E de sua robustez…

Saudades…
Da vitória alcançada
Das paginas que na vida virei…
Saudades da alma tocada
Que com minhas palavras marquei.

(Livro Segredos do Coração)

http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=78790

Esse Silêncio

Esse silêncio parece infinito e
As horas não passam nunca
"Da primeira vez que me mataram",
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha

Levo no peito a triste lembrança da partida
Dos longos corredores de hospitais
Da escuridão das noites frias
Luas sombrias… Estradas estranhas
Por onde passa a agonia, o aceno da desesperança.

Esse silêncio que me acompanha
Como um sonho que não acaba nunca
"Da segunda vez que me mataram",
Perdi um jeito de falar que eu tinha’

Triste lembrança da despedida
À chuva que caia, numa tarde de inverno
O som da velha canção…
Que vai partindo o coração!

Quando Sinto Saudades!

Nas horas frias da noite.
O meditar é doce
Eu penso em vocês.
Meu coração chora:
tive que ir embora
Nessas horas de silencio,
de tristeza, de pensamento
Eu gosto de ouvir o som do vento…
Suspiros dessa saudade
Que revela a solidão da noite
Lembranças passadas,retratos
por todos os lados.
Quando sinto saudades!
Nessas horas de silencio,
eu vivo em pensamento
Tanto tempo que não nos vemos
Não podemos controlar esse relógio invisível.
E assim eu vou voltar, pra recomeçar…
Saudades… Da minha terra!
Saudades… Dos meus amigos.