SAUDADES TUA…

"Noite fria!alma vazia,tristezas a margens do meu amor.
Deitado olhando o teto o silencio invade meu quarto…
Escuto sons vindo la de fora pequenas gotas de chuva.
Caem sem parar;aqui dentro sao gotas,minhas lagrimas
Que escorrem do meu rosto a baixo e se esparramam,
pelo o chao; meu coraçao em chama reclama tua falta.
Assim, vou noite a dentro saudades bate em meu peito.
Tento esconder que te amo,nao posso por que te amo."

ROBERVAL COUTO

Versos a saudade (segunda parte)

Versos a saudade (segunda parte)

II

Amar-me; junto ao meu vulcão ardente…
Vem! Dos tolheres que nos deu ao colo!
Aqui na vara dos teus véus ao solo;
Sempre serei teu namorado, à gente.

Ao doudo beijo; os meus clarões eternos,
É dos desejos a beijar-me, os lábios…
Cuidar, amar e ver – os fados sábios
Da moita, a ti dos meus amores ternos.

Para cantar-me tanto amor lírico;
Sou tão amável; quero amar-te tanto
Que vou amá-la o coração e encanto,
Damo-los tanto coração ao bico.

Falo-te; meu anjo… Sem vida erguida!?
Andas o arroubo nos clarões do Deus;
Que, ao douramento dos amores meus,
À minha amada; a sedução da vida.

Como a Marília, se eu te amar o gozo;
Que vos luziste o teu roupão sem pejo,
Sou o Dirceu; faço-te o teu desejo
Quero vivê-la nua, ao véu fogoso.

Da aura ao delírio; pelos fortes ventos,
Sem alvorada! Da nudez ao leito!…
Olho-te, sem medo. Ao clarão perfeito
Se eu te abraçar; vejo-te os bons alentos.

Amar! Quem vos lembraste os teus amores!
Dos sentimentos que o fulgor vos beija;
Vendo-te o ardor; os beijos da cereja
Torna-te, os beijos dão-te tantas cores.

Vem! Quero amar-te tanto ardor fúlgido!
Sentiste a falta; que vos viste o talho,
Dei-te ao carinho; pelo doce orvalho.
Beijo-te tanto sol; ao véu luzido.

Autor:Lucas Munhoz 06/10/2011

Saudades de ti,meu amor

Lá na minha terra há palmeira,
no meu plantio o sertao;
na noite há poetas,
de madrugada meu violão.

Hoje na minha terra tem águias estranhas,
tem casas aos céus;
torres tampando meu vel.

Saudade do meu gato que me acorda ao amanhecer,
ao cacarejo do sabiá;
da bolinha de gude no triangulo,
realmente saudade do meu lar.

Agora tenho um cão a ladrar,
um ar esfumaçado e embaçado;
de tarde uma esmole;
de noite pólvoras.

Como é bom estar no meio da metrópole lembrando do meu lar!

TUA VOLTA…

"sempre me pego pesando em vc nao sei,
porque minha existencia em te querer.
Foi vc que disse adeus.
Sigo te amanda,e esperando vc voltar.
Emquanto caminho em meio a multidoes,
e vc que procuro.
Diante de olhares vazios,me perco so.
Sou um dentre tantos coraçaoe vazios,
que procuram algo.
Varias vezes encontro-me onde ficava,
ao o teu lado sonhando acordado em ti,minhas esperanaças de ser feliz.
Ainda volto aos mesmos lugares praças,shopings na esperança de que possa eu,em um golpe de sorte poder te encontrar. E na minha busca desesperada estou esperando que vc voltar a me amar,so assim serei eu de novo voltarei a sorri,em vez de chorar…"

ROBERVAL COUTO

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Versos a saudade

Versos a saudade

I

Falta-te, a vida que nos deu ao fado;
Senti-te a falta; pelos meus amores,
Se eu te beijar entre o fulgor ardente;
Lembro-te, meu amor… Aos meus licores.

Ó mudez! Ó coração! Ó maldade!…
Os meus amores; que é do lado ao beijo,
Vem! Meu amor… Sinto-te o meu carinho!
Do meu cortejo; que é do meu desejo.

Adeus, meus beijos! Aos clarões eternos!
Digo-te tanto amor, as fortes musas
Vejo-me o lado; que não chora a vida,
Ó teu arroubo! Ó coração que abusas!…

Autor:Lucas Munhoz 05/10/2011

MARAVILHOSA

Mara vi,
Maravilhosa,
Toda prosa
Comendo caqui.

Uma rosa
Criada na roça,
Maravilhosamente
Sim!

Mara linda,
Menina pura
Sem maldades,
Pés no chão.

Mara tinha
Na vida um sonho:
Um dia, quem sabe,
Deixar o sertão.

Mara veio para a cidade grande.
Mara foi à grande metrópole.
Deixou saudades, lágrimas rolando,
Um amor sonhando com sua volta,
Não demore!

Volte Mara, mimosa flor,
Para os braços do seu amor,
Que padece de tanta tristeza
Na quase certeza de não mais te ver.

saudade em alto mar

Ao alto mar e a saudade.
Canta saudade
Canta a cantiga do amor.
o mundo a cantarolar
tenta Alcançar.
Mas fica o murmurar.
De uma saudade ao luar.
Saudade tão cansada.
arrasta -se de tanto chorar.
O céu sabe o meu buscar.
Em agonia de aflições.
Saudade que já não sabe,
A quantas dores.
corresponde o entristecer.
De sufocar o que já tornou clamores!

Me espere Mãe.

Vinde oh! mãe
traga alento a meu tormento
sualiza minha mente
com seu canto.
desde que se fora
sinto um burraco imenso
jamais preenchido.
amor de mãe é sem igual
vem natal, vem todos e nada
é igual.
meu alento é um dia te
encontrar, suave a me esperar
afagar meu ninar, me cobrir,
mamãe…..ti amo.