Pessoas sem vida,
Dividem agonias.
Entre tabuas,
E frestas no telhado…
Lá vai esperança,
Com o passar dos dias.
Entre águas passadas,
Falta lhe faz a pureza,
Da alegria roubada.
Casa sem morada…
É como uma pessoa,
Sem alma.
Não ri…
Não luta…
Não chora…
Conformado, mendiga!
O sol, não aquece a casa,
A esperança, não encontra ninguém,
No barraco, proclamado lar…
Dividido entre corpos,
Cozinha e sala.