INTERNET

Viajando pelo imenso reino das paisagens
Da fauna e flora, e dos animais selvagens.
Navego pelo mundo nas ondas da internet
Num simples clicar vai do abismo às alturas
Do arcabouço do planeta em suas estruturas
À vastidão do espaço que a matéria reveste.

Trazendo a tona o que se encontra submerso
Tornando bem visível as maravilhas do universo
Pela possante lente das sondas interplanetárias
Revelando com precisão descobertas da ciência
E o poder do Criador em sua infinita onipotência
Que nos dá a inteligência em suas leis solidárias.

Aqui as nossas paisagens podem ser tocadas
Exalando as fragrâncias do seio da mãe amada
Essa mãe que nos assiste em nossas limitações
Trazendo até nós o mundo fascinante da magia
Através da internet pelos caminhos da tecnologia
Proporcionando à todos nós agradáveis emoções

O livro dos barquinhos

O livro dos barquinhos

O barco veio do mar,
Pelas águas, pelos homens
Tens som, livros, vida e lar
Os outros bens.

Dizendo-me: "Terra à vista!"
Ó grande ilha dos guerreiros!
Pinta a terra como artista
Ei-lo os dinheiros.

E depois escreve as folhas,
Sonetos, textos e canto
Que os versos tenham escolhas
E o teu encanto.

Dir-me-às mais leve e bondoso,
Altar-mor nos teus soldados
O senhor forte e maldoso!
Com meus cuidados.

Se eu fosse o Vasco de Gama,
Seria mais culto e impuro
Que o meu barqueiro me chama
Sim, sou mais puro.

Quando o meu filho crescer,
Quer ser o grande pirata
Como a paz pode viver,
Tem ouro e prata.

Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) – 26/10/2012

O vaso das flores

O vaso das flores
(Indriso livre)

São plantas sensuais, luxuriantes e belas
Sem deslizar, ninguém existe o pudor e sim a beleza
Como parecem as flores vermelhas em vaso.

Deixo o balde molhar todas as violetas no jardim,
Tornam-se mais românticas, sedutoras e possantes
Vagadas, quando vier à casa perfumosa.

Crescem mais… Serão mais naturais, perfeitas e fascinantes

Que o jardineiro plantava tantas vezes só pelos trabalhos difíceis.

Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) – 24/10/2010

A bela infância do navio

A bela infância do navio

Um navio pequeninho e lento,
Sopra o papel do jornal branco
Ai que é o grande sonho!
Ai que é a bela infância!
Os dois garotinhos no bom coração
Felizes, divertidos e amigáveis
Dentro de um bom lado,
Então brinque o barco
Os piratas do mar que não existem,
Existe a doce imaginação.

Lampejava os bons tempos,
Um jovem guerreiro.
Um grande escritor
Há mais cartas sobre o senhor,
Como ele ajuda a recorrê-las?

Se você for o nosso general:
– Prepare-se! Meus soldados!
Uns meninos irão navegando pela vista
Do melhor esforço quem ganha?
Eles são tão jovens e corajosos,
Da manhã bem-amada!
Ao nascer do sol fúlgido
Nós sorriremos os olhos pelo céu solar.

Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) – 11/09/2012

o sonho louco do minhoco

O Minhoco falou para a sua minhoca
Vamos sair um pouco da nossa toca
E passear lá em cima no jardim
Hoje está um dia lindo ensolarado
Vamos deslizar lado – a -lado
Quero sentir você perto de mim.

A minhoca respondeu para o minhoco
Deixa de ser aventureiro e louco
Você não vê que é perigoso se arriscar
Lá em cima tem passarinho com fome
Tem o perigoso bicho homem
Procurando isca para poder pescar.

O nosso mundo é aqui embaixo no chão
Bem distante do sol quente de verão
Aqui nós nascemos aqui vamos viver
Meu minhoco vem aqui se enrosque em mim
Eu sou a flor mimosa do seu jardim
O mundo lá de cima e preciso esquecer.

A primavera

A primavera

Quero a flor vivida,
Dos belos regaços
Da rosa cingida
Quando der aos passos;
No banho da moça,
Da doçura a roça.

Bela, quente e lírica
Das coxas perfeitas
Quer na folha rica,
Das cores bem-feitas
Ame, cuide e chore
Com que a morte ignore.

Que a nudez me adora,
Em plaga do amor
Em olhos da aurora;
Que sinta o impudor
Aos versos da Espanha,
Como Vega, em sanha.

Sem coração da alma,
Que volte a florir!
Ao tempo da calma…
Quando a planta abrir,
Que viva o meu peito!
O jovem bem-feito.

Autor: Lucas Munhoz 05/09/2012

A chuva forte do telhado (Sonata I)

A chuva forte do telhado (Sonata I)

I

Com belo coração do céu, em brilho!
Que as nuvens são da cor sagaz e escura
Que explode tantos raios contra o milho,
Ó meu peito medroso! Ó força pura!

II

Dos telhados ativos e notáveis,
Para os lados fecundos da parede
Com os tijolos ideais e desejáveis;
Como o som bate forte que concede.

III

Eis-me o medo do olhar pelo desejo!
Ó trovões! Ó perigo! Ó meu cuidado!
Em fim da luz acesa, sem ensejo
Do meu verso perdido e enamorado.

IV

Sem lira do trabalho e com barulho,
Lá na minha fazenda não há luzes
Há chuva mais pesada sem entulho
Sem estudo, que eu rezo tantas cruzes!…

Autor: Lucas Munhoz 03/09/2012