Flores belas

Tão delicada de cheiro suave e macia
sua beleza inspira vários corações
poemas, poesias, contos e canções.
De cores e tamanhos variados
exuberante e fascinante
as vezes dada com amor
as vezes dada de coração
para um amigo, um pessoa querida
uma de chegada e outra de partida
assim são elas as coisas mais linda
receber em um ato de homenagem
ou em ato de romantismo
leva-la ao altar
carregar sobre o paletó
em festa do Havaí
ou em fantasia de fada
ela é uma graça
seja como perfume
ou em uma xícara de chá e taça
feita também como alimento
que decora o prato
o ambiente que se trabalha
ou em casa
Flores sortidas
Cheirosas e delicadas

Pauta das Andorinhas

Fazer música deve ser coisa fácil.
Sempre que vejo uma partitura me lembro de como as andorinhas escrevem notas musicais nos fios em todo entardecer.
É uma pena que eu não saiba ler aqueles pontos, talvez, mais tarde eu tente aprender, e assim, poderei compor as lindas melodias que as andorinhas escrevem todos os dias para aquecer os frios dias de inverno que rondam nossa solidão.
Quem sabe rimaria as colcheias da pauta com o rouco piar das corujas, lembrando ao ouvinte que a solidão está perto, ou talvez, pudesse usar o ritmo do eterno cantar dos sabiás na melodia escrita, ou então ainda usar a inquietante cantoria dos bandos de pardais, como um coral alegre para repetir os trechos do refrão.
Estão elas a pousar, lá, chega a outra, mi, e mais uma agora, sol, descem mais duas, ré e si, também pousou, dó e mais em frente está o bem te vi entrão, fá.
E estas fusas! O que elas querem me dizer? Será um cântico de louvor e paz, ou uma alegre cantiga de roda ou quem sabe ainda uma apaixonada canção de amor?
Que notas malucas neste sobe e desce, pousa e pula, ali tem uma falha. Vem mais uma preencher, senão me desafino e o meu canto não será tão belo quanto este anoitecer.
Tem também uma clave de sol, sei lá, que agora percebi.
Que música estarão escrevendo as andorinhas em pauta iluminada pela luz do crepúsculo, as vezes com rolinhas e noutras com pardais. Não lhes faltam parceiros por onde pousam faceiras compondo suas toadas, cantigas ou melodias, que um dia com certeza poderei ler.
Sempre estarão, ora com canários outra com sabiás, cantando e compondo com os sons da natureza, nos bem firmes e emparelhados fios, podem ser feios, mas dele se tiram canções de ninar.

Açoes

ha muito tempo atras
nao existia esse lixo
mas ;sim muito luxo e paz

muita doeças surgiram
se perguntam:Por que ?
sera que nao sabem mesmo?
ou nao querem saber!

doençasde seus propios venenos
venenos de suas propias criaçoes
criaçoes de seus mais queridos desejos

o homem nao assume
diz:A culpa e da industrializaçao!
mas ela se formou sozinha?
ou foi cada um cm sua propia açao?

açao que poderia ser diferente
se cada um penssasse que nesse planeta ha muita gente
que necessita de um bom ar pra respirar uma boa agua pra beber
uma cidade;um pais e um planeta limpo pra gente viver
com saude e felicidade
por isso me lembro com saudade
da epoca em que viviamos
em amor e uniao
e nao nessa triste solidao

Palmeira real

A palmeira balança ao sol
dá boas vindas ao astro-rei
brinca com a brisa fresca e
faz reverências ao mar!

Verde palma no horizonte
a vida renova, sem limites
em cada folha que brota:
um ato, um acontecimento.

Em seus seios, seus frutos
oferece, o líquido vital que
sacia, hidrata e revigora
em cada coco que vinga.

Que sombra tão generosa,
de Itapoã, Copa e Varadero,
és abrigo, remanso, fonte
de nutrição e de inspiração…

AjAraújo, o poeta humanista