Categoria: Natureza

Gaia ama os filhos
que exploram,mutilam
e estupram Gaia,
Gaia agoniza
arde em febre
no aquecimento infernal,
Gaia violentada,
ultrajada,chora,
se contorce de dores,
vomita terremotos,
vendavais,tufões.
Filhos egoistas,
salvemos nossa mãe
todos viemos,vivemos
e dependemos dela.

Oi, meu amor
Como nos restam só poucos dias
Hoje quero falar de minha cidade
Quero falar desta cidade tão terna
Que por uma adoção simbiótica
Só me deu felicidade

É uma brilhante e pequena ilha
Onde o mar se ajoelha para a Joaquina
O pedaço de paraíso mais lindo do mundo
Um ilha que tem casos e causos
E que mostra no florescer do Garapuvú
Um sentimento tão puro e profundo

Que tem coisas que só o Avaí faz
Que tem o pôr-do-sol na beira-mar
Que tem a Lagoa da Conceição
Que tem a figueira de tantas lendas
E que tantos por ela já se encantaram
Que cantaram esta ilha com paixão

A mais bela das ilhas
Terra de amigos fraternos
Terra das minhas filhas
Onde os ventos eternos
Parecem eternamente a cantar
Florianópolis, não quero mais te deixar!

Autor: Alfredo Kleper Lavor

O que fiz eu, para estar aqui nesta gaiola?
Será que cantar nas árvores,
pular nos seus galhos,beber as gotas de orvalho ao amanhecer é crime?
– Se todos soubessem porque canto quando estou preso, não o achariam tão bonito assim:
– Canto de tristeza, por saber que aquele que se acha o meu dono se alegra com o meu cantar.
– Canto por saber que chega a primavera e nas flores não poderei mais pousar.
– Canto para minha amada que me espera em nosso ninho, mas sabe que não poderei mais voltar.
– Canto porque sei que quando amanhecer não terei as árvores para brincar e nem a minha amada para me acompanhar,eu canto
para não chorar.

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A flor poética

A tua flor é um casto amor,
Ardo o teu doce coração…
A noite bem-amada à flor
Ardo o teu ser perfumado.

Amo a tua flor primorosa,
O primor és um doce langor
Amo o teu doce coração;
O ser bem-amado sem vida.

A tua flor é um doce fulgor,
Colhi o teu doce perfume…
O ser dócil ao teu coração.

Amo o teu beijo formoso,
Florirás o meu divino beijo
Amo o teu doce coração.

Autor:Lucas Munhoz

A minha terra é o “interiô”
Que cultiva paz e “amô”.
Por aqui a vida é encantada
E é “atravéis” da minha enxada
Que sustento a minha morada.
A natureza por aqui é sempre “prena”
Que invade rios e correntezas.
E com o chapéu na cabeça vou para
minha lavoura cuidar e cultivar
a minha existência.
O arado já está preparado pra “semeá”
E se a sabiá canta lá na laranjeira as “Abeia” se delícia com a cana no “canaviá”.
O café colhido já foi torrado, moído e coado, e seu aroma “espaiado” para todo os lado.
Ê “interiô”,
“Ocê” é meu “amô”.
És minha paixão em grãos de;
“Mio”, “arroiz” e feijão.
É encanto que me leva aos prato
Que traz saudade e lembranças
Do tempo que eu era criança.
Se o passado me “faiz” atrasado
O hoje deixa eu envergonhado.
Por que da terra eu sou,
Da água eu vivo e das
palavras “simpres” eu poetizo.
Assim sou eu,
um caipira de “valô”,
um homem do interiô.

Amazonas… Dona da vida, berço do homem pouco se ve… Há vida escondida,dentre seu
chão. Carros e naves,velocidade da luz , tudo se tira e nada produz.
Amazonas…Dona da vida,
calada aprecia sua destruição.
Gritando socorro,em meio suas matas e morros, surge o homem pagão!..
Pensando ser Deus, tudo inventou, a paz foi embora, subsistencia acabou.
De tu natureza, outrora jardim,
sobraram desertos, caminho do fim…
Que serás de ti?!!
Que serás de mim?!!
Mas o homem moderno,á tudo pensou,
á mãe natureza, seus olhos voltou.
Preservação, grito universal,
e voce Amazonas…hoje é um jardim
do sistema global!
O povo terrestre, ao todo se uniu,
exaltando a Amazonia, um jardim do Brasil.
Ontem sonhávamos , hoje é pura realidade. A gigantesca Amazonia , pertence agora,
á toda humanidade!..
E ti natureza, outrora jardim,
sobraram desertos início do fim..
Que serás de ti?!!
Que serás de mim?!!
Hoje esse bordão, talvez tenha fim!!!

Ao abandono do tempo Da estrada dos nossos caminhos Que nos levam aos lugares de sempre Na travessia deste tempo Ousa se a seguir adiante Para distancia de nós mesmos A serena voz do cantarolar dos pássaros Bendiz a vida no encanto Com sorrisos de desdém Inspira se no cativar do dia Que ainda é como no paraíso!

Tornou do meu sonho
A realidade do universo
O meu ensino e o aprender
De fases seguidas
Campeã de sinais marcantes
Dos meus dias
Mudança de vida
Desenvolveu se em pleno
E bom humor
O estilo que mexeu comigo
No meu dia a dia
Vida de um aprendizado
Que ensina e mostra a realidade
Seguida de uma vida.