Sinais e Cores

No auge de sua formosura
O nascer de uma borboleta,
Mas parece uma sinfonia.
Seu habitat natural
Rodeados por matas fechadas
De um clima aconchegante
nem tão seco e nem tão úmido
na mistura de outros sons
uma pequena larva
que parece não sobreviver
a transformação.
Mostra-se forte e perfeita
O nascer é lindo, a beleza se mistura
E tudo ganha cor e vida
Os sinais é de luta e conquista
As cores representa o nascer
É assim que a vejo
Como uma borboleta
Tão frágil e ao mesmo tempo forte
Tão pequena e ao mesmo tempo grande
Você me transmite amor e alegria
Tem garra e supera todos os traumas
Tem astucias e muita sabedoria
Linda és tu BORBOLETA!

Ecológico Amor

Amo a natureza e seus encantos.
Que lânguida entrega-se afadigada de paixão
Amo os pássaros que com sublimes cantos
Adeja de poesia minha imaginação.

Amo o beija flor que suga o néctar
E a flor que se entrega meiga e arrebatada
Consagrando-se a ele entreaberta e fêmea
Numa entrega lasciva e extasiada.

Amo a Lua que acaricia o Céu
Eterna inspiradora dos enamorados
Conciliando a noite- espargindo luz
Concubina da terra e dos enamorados.

Amo o Sol que alimenta vidas
Rival da Lua- Cobertor dos ventos
Amo as estrelas- Bijuteria celeste
Lumiares da noite- Confetes do Firmamento.

Amo o mar suas ondas me assombram.
Amo a brisa que molha poesia.
Quisera ser no mar uma sereia
Em suas brumas me encantaria.

Amo a chuva- sêmen da terra
Amo o orvalho- Lágrimas do Criador
Natureza! Eu amo a tua prece.
Pois que és o decantar do amor.

Ah, Natureza! És misterioso livro
Que os homens não têm condições de ler!
Débeis somos para além de ti penetrar
Mais que débeis para de ti desprender

Paraiso Do Luar

Eu olho o brilho das estrelas e o do luar o verde das mata, rios chachoeiras e mar,me traz a lembrança do seu olhar em te ver pela primeira vez , o que seria de mim se eu naum tivesse o seu calor as suas caricias e seu amor ,concerteza chegaria o fim do meu viver de que me adiantaria ver tanta beleza os verdes das matas rios cachoeiras e mar c me faltace a mais linda flor no jardin do meu viver

O Bosque

Conheço um belo bosque
Que se encontra ao fim desta rua
Lá, quando chega a noite
Podemos ver o resplendor da lua

Conheço um belo bosque
Que se encontra ao fim desta rua
Lá, se conta uma lenda antiga
Uma lenda sobre o sol e a lua

Conta-se que antigamente
O sol e a lua se viam
Felizes e apaixonados
Eles brincavam e riam

Conheço um belo bosque
Que se encontra ao fim desta rua

Mas um dia as estrelas ciumentas
Que também gostavam do sol
Armaram a maior confusão
Se apagaram, ficou tudo na escuridão

Jogaram a culpa na lua
E acusaram também o sol
Conheço um belo bosque
Que se encontra ao fim desta rua

E foram os dois castigados
A lua a passar as noites sozinha
E o sol, pobre coitado
Sozinho, a brilhar dia após dia

Conheço um belo bosque
Que se encontra ao fim desta rua

Mãe das Mães

Hoje ao acordar, levantei
Abri a janela de meu quarto
Ergui a cabeça e ao céu olhei
E contemplando a beleza
Glorifiquei a mãe-natureza

Força eminente e poderosa
Não nos é a mãe de parto
Mas mãe das mães, tão gloriosa
Nos deu a vida, obrigado

Mas um dia chega a despedida
Mesmo assim muito obrigado

TIGRE

Leveza, pura leveza.
Suavidade nos movimentos…
Repletos de sutil beleza

Sorrateiro, observa a presa:
Estuda, considera, analisa.
Sob uma suave brisa
Domina a incerteza.

Sob um solo fértil,
Circunda o terreno úmido.
Farejando o calor fecundo
Cerra os olhos lentamente…

Então ataca!
Finca as garras na carne macia.
Crava as presas no sangue quente.