A Mãe Natureza:

A natureza em festa
manifesta todo amor
num lindo festival
na prece matinal
de um pássaro cantor.

A brisa perfumada
me faz mais sonhador
colibris enamorados
beijam apaixonados
ardentemente a flor.

Melodias que derramam
e se espalham pelo ar
vejo pássaros que amam
no arvoredo a cantar.

Abelhas laboriosas
vem buscar nas rosas
o mel no desabrochar.

Na suave sinfonia
transparece todo amor
tudo é paz e harmonia
nesse paraiso em flor.

O meu olhar não cansa
de ver tanta bonança
que vem do Criador.

Quanta beleza
existe por aqui
mãe natureza
não me canso de ouvir.

Declarações de amor
num suave rumor
o amor me faz sentir.

Felicidade
no peito a palpitar
a liberdade
de pássaros no ar.

Eu vejo a perfeição
de Deus com suas mãos
num eterno abençoar.

A Natureza ferida:

Uma árvore caiu
um passarinho voou
castanheira não floriu
pois o homem não deixou.

O verde que era vida
em cinzas se transformou
a natureza ferida
em silêncio lamentou.

A sua dor,o seu sofrer
somente os animais
é que podem compreender.

O ar que se respira
não dá mais pra respirar
até parece mentira
está dificil acreditar.

Não se ve mais no espaço
passarinhos à voar
da mangueira o sanhaço
não se ouve o seu cantar.

A sua dor, o seu sofrer
somente os animais
é que podem compreender.

Água pura cristalina
nasceu no ventre da serra
vem descendo a colina
fez o seu leito na terra.

Um riacho majestoso
em rio se transformou
mas o homem impiedoso
sua água envenenou.

A sua dor, o seu sofrer
somente os animais
é que podem compreender.

Toda fauna,toda flora
está chegando à extinção
pelo jeito não demora
a total destruição.

Petroleiro derramou
a sua carga mortal
poluiu,contaminou
as águas do litoral.

A sua dor o seu sofrer
somente os animais
é que podem compreender.

O CICLISTA

Se um poeta é aquele
que alguma hora do dia
se dedica a escrever
o que sua verve cria
é isso que tenho feito
com a minha poesia

Mas privado das imagens
que a inspiração projeta
por vezes fico pensando
que ainda não sou poeta
e deixo de versejar
para andar de bicicleta

Só preciso pedalar
para ter esse prazer
de ir fazendo nas ruas
que estou a percorrer
a combinação perfeita
de esporte com lazer

E dobrando as esquinas
com a minha bicicleta
nem fico questionando
se sou um bardo atleta
ou apenas um ciclista
que é metido a poeta

Até porque escrevendo
não expresso a beleza
harmonia e perfeição
das coisas da natureza
que eu vejo pedalando
nas ruas da redondeza

Nas entranhas da cidade
deparo a fauna e a flora
seja numa trepadeira
que na cerca se escora
seja num joão-de-barro
lá no poste onde mora

E tanto no preto e branco
definido da andorinha
quanto no arroxeado
esboçado na azulzinha
eu vejo uma poesia
mais bonita que a minha

E me vejo a passear
pedalando a magrela
subindo por uma lomba
ou descendo com cautela
sem saber se ela me leva
ou se é eu que levo ela

Saindo da Agronomia
que atravesso primeiro
cruzando viela e beco
pela Lomba do Pinheiro
vou fazer em Belém Velho
meu passeio costumeiro

Variando meu percurso
com prazer vou pedalando
e a encosta dos morros
no entorno observando
tendo sempre na lonjura
o horizonte me chamando

Escanchado no selim
e estribado nos pedais
vou atento deparando
os campos e matagais
numa região repleta
de belezas naturais

Montado no meu camelo
subo e desço ladeira
nas ruas de Porto Alegre
sentindo a brisa fagueira
Se não faltasse pulmão
cruzava uma cordilheira

Se no trajeto escolhido
a subida é mais custosa
no declive a gangorra
vai descendo silenciosa
e posso parar na sombra
de uma figueira frondosa

E na sombra da figueira
eu descanso assistindo
um bando de passarinhos
em revoada subindo
e o colorido vistoso
de arbustivas florindo

E fazendo uma parada
ou pilotando a magrela
eu vejo um belo cenário
sem moldura nem janela
Sou como a ave que voa
no meu passeio com ela

Margeando a estrada
entre carro e pedestre
vejo toda a variedade
da vegetação rupestre
e no tempo que faz jus
a paisagem silvestre

É quando vem a vontade
nesse trecho que percorro
de morar numa casinha
dessas de cima do morro
com galinheiro, pomar,
horta, poço e cachorro

Pra ter na minha varanda
o mais extenso mirante
do panorama espraiado
no horizonte distante
desfrutando o privilégio
da beleza circundante

Entretanto essa idéia
é somente um devaneio
inspirado na paisagem
que vejo nesse passeio
manobrando o guidom
na estrada que costeio

E um roteiro diferente
que faço na zica amiga
é seguir pra Vila Nova
que é uma vila antiga
O bairro mais italiano
que nossa cidade abriga

Bisnetos de imigrantes
cultivam seus parreirais
nesse trecho do caminho
de paisagens rurais
que nossa serra gaúcha
nos faz recordar demais

Um cariz diferenciado
esse percurso descerra
Seus vinhedos no verão
parecem com os da serra
que lembram por sua vez
os vales da outra terra

O verde dessas videiras
tem variações sutis
contrastando com o céu
no seu imenso matiz
e o sol alegra as imagens
de ambientes pastoris

Em resumo é onde vou
nessas minhas pedaladas
com a minha bicicleta
pelas ruas e estradas
conhecendo a cidade
nos declives e lombadas

O vento que Vem

O vento passou balançou a laranjeira
Sacudiu geral levantando a poeira.,

O vento que vai,é o mesmo vento que vem
Balança a rede embala o neném
Não deixe a peteca cair meu amor,

Amanheceu, a cidade acordou,o vento
Que veio de lá, finalmente aqui chegou,
O vento que veio, não trouxe devastação
Trouxe chuvas de amor,espantou a solidão,

Eu vou embora já e quase madrugada,
Vou para onde o vento vai
para matar minha saudade,
Vou te levar aqui não vou te deixar,
O vento que aqui chegou, esta de volta pra lá.

Autor; Joaquim Gomes Alves

Oh chuva!

Oh chuva!
És tão bela e graciosa como o amor…
Substituíste lágrimas de tristeza por sorrisos…
Com apenas tua presença…

Oh chuva!
Lavaste nosso chão…
Do mesmo jeito que livrai – nos de nossas lágrimas…
Surpreendendo a todos com seu poder…

Oh chuva!
Tu levaste alegria ao seres que necessitam de ti…
Esverdeaste a plantação,
Apagaste o fogo de nosso chão…

Oh chuva!
Essencial como o sol,
Leve como um belo pássaro,
Trouxe felicidade ao sertão…

O Calor do Sol

Todas as manhãs,
Fico a observar,
Você com raios quentes,
O meu dia clarear.

Indestrutível e imparavel,
Caloroso e poderoso,
Me aquecendo em seus raios,
Me sinto glorioso.

Todo o tempo a te olhar,
Encantado com tal beleza,
Rodeado pelo mais belo fogo,
Que te protege com braveza.

Você esta se pondo,
A noite esta chegando,
E para te ver de novo,
Eu fico esperando.

Autor: Thiago dos Reis S. Teixeira.
Pedido: Por favor comente, estou colocando minhas poesias em sites de internet como este, e seu comentário é muito importante.

Água

Importante como o Sol,
Bela como a Lua,
Sem você seriamos só,
Pessoas sem vinha nenhuma.

Cada vez mais,
você esta acabando,
Cada vez mais,
O planeta esta chorando.

O mundo esta acabando,
Pessoas estão sofrendo,
E com você se esgotando,
O planeta esta morrendo.

Temos que nos conscientizar,
E de você melhor cuidar,
Pois se a gente ajudar,
O planeta ainda pode se salvar.

Autor: Thiago dos Reis S. Teixeira.
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Estrela Cadente

Estrela Milagrosa,
Que pode se mover,
É a única neste mundo,
Que pelos céus pode correr.

Passou e me encontrou,
Com seu lindo brilho ,
Neste céu escuro,
Você fez seu longo trilho.

Agora você é minha,
Minha estrela guia,
Que corre nas noites escuras,
E se esconde ao chegar do dia.

Você me abandonou,
A noite acabou de acabar,
Agora que o dia chegou,
A próxima noite fico a esperar.

Autor: Thiago dos Reis S. Teixeira.
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