Bom-dia

Bom-dia

Na manhã, aqui dorme os sonhos pelos sentimentos;
Bendigo, eis-me o sonho que era bem-querido,
Acalenta, os sonhos que eu sonhei… Os doces sonhos!
Tens o sono lúcido, mas existe o carinho
Dou-me, mas pelos belos desejos.

(Findarás, vou-me ao teu amor pela noite
Dou-te, pois os meus deleites que goza os teus presentes.)
Sonho-te, para os feitios mais bondosos;
Porque não acordas, eis-me o pesadelo
Os sonhos vagos, veludos e velados.
Perdeste, sem roupagem e com luz brilhante, ó meu Deus!
"Bom-dia" é a palavra que me olhaste!…
Por isso dorme o sol, mas a luz luziu pelos poderes
És plácida, corajosa e vagante… Ei-lo a luz!
Acorda, mas acorda!… Sem pilares!
Vi-te o fulgor, pela delícia de manhã.

Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) – 19/04/2012

Cor mágica

É nesses momentos
Que eu acredito em Deus
Que acredito que sua força
Em toda a terra
Está na água em que bebemos
No ar que respiramos
No sol que nos aquece
Na brisa que nos refresca
Eu agora estou em meu quarto
E pela janela vejo bananeiras
O sol faz mágica sobre suas folhas
Que são verde em tom forte
Mas as que são marrons(cecas)
Me mostram o porque o brasil
É um país riquíssimo
Da benção da mãe natureza
Eu as vejo agora
E elas Alternam entre seu verde natural
E a beleza da cor mágica
Que o sol lhes propocionou…
…Elas estão douradas.

SUPLÍCIO DA NATUREZA

Sou sua mãe,
A mãe natureza.
Foi Deus que me criou
Sou eu quem lhe dou,
O pão que tem na mesa.
Se disso tem certeza,
Tenho algo a lhes pedir:
Peça que o bicho homem
Deixa de me destruir.

Sempre lhes dei sustento
Sem nada pedir de troca,
Hoje, portanto lamento,
Desejo algo de volta,
As minhas águas cristalinas,
Minhas matas verdejantes,
Peço socorro! Se não assim eu morro,
Neste instante.

Já faz muitos anos
Que o homem me destrói,
Em meu seio muito dói
As queimadas, a erosão,
Se tens coração
Cuida bem de mim,
Pois a minha morte
Pode ser seu próprio fim.

Vejo lixos e agrotóxicos
Entupindo minhas veias,
São coisas tão feias
Nojentas e patológicas.
O homem não faz nem lógica
O quanto isso me judia.

Se ainda ouvir do Ipiranga
“Brados retumbantes”
De uma nação tão importante,
Que alcançou sua liberdade
É possível me libertar,
Do aquecimento tão alarmante
Peço, neste instante:
Ao homem para me salvar.

“ se até mesmo a asa branca,
Bateu asas e foi embora”
E por isso que ela ignora
O quanto o homem explora
Meus recursos naturais.
Portanto, assim, não dá mais.
Por que ninguém colabora
Ignora
Explora
.
Tão destruindo minhas matas
Tão matando meus animais,
Tão poluindo meu ar,
É por isso que o poeta
Quis assim cantar:
“… O que plantar não nasce
O que nascer não dá
A terra está morrendo
Não dá pra respirar…”

Seja você mais um,
Um membro desta corrente
Peça pra que mais gente,
Plante mais árvore,
Preserve minhas águas
Salve o meio ambiente.

Chamei sua atenção
Invocando meu suplício,
Use bem meus recursos,
Evitando desperdício
Sua mãe natureza,
Com certeza agradece,
Se você pensar nisso!

Derlanio Alves Outubro de 2007

Outono

Outono

Fria; pelos meus lírios que respeita,
As flores – se adorar tanta beleza
Hão de adorá-las, como a cana acesa;
Sem ter o fado, pela flor perfeita.

Do alvor que sente, a moça ardente e feita
Ela, que banha o mar, sem avareza;
Quando as flores se sentem, a leveza
São os banhos serenos, mas aceita.

Dolente, para amá-las eu seduzo
Que se sentiu? Então eu já deduzo!
Mas, as flores já mortas que acalenta.

Bregas, as moças virgens sem roupão
Tocam, essas são tão belas a ação,
Das sedas que seduz, a emoção lenta…

Autor: Lucas Munhoz – 20/03/2012

Margaridas e lírios

Eu poderia fazer um verso
Sem nenhuma rima
Mas aí não haveria
Graça alguma
Eu não poderia rimar
Esta mesma palavra com cantar
Nem poderia brincar com as palavras
Ao dizer que um pequeno grilo
Gosta de tomar banho no rio
Nem que lá no meio da mata
Um menino índio
Tem em sua pequena tribo
Um lindo jardim com margaridas e lírios