A negritude do céu é total.
Relampejantes luzes o ilumina.
Estrondosos sons os acompanham.
O vento sem piedade, arrasa tudo a sua frente.
Os rios transbordam e alagam tudo,
Pastos, vilas, cidades…
Com fúria mortal, carrega tudo em seu curso.
Não respeita nada, nem ninguém.
Corpos humanos em seu leito, jazem a boiar.
No mar, barcos e navios a deriva,
E mais corpos humanos se perdem no mar.
Vulcões expulsam suas lavas,
Por suas encostas a derramar.
Nessa batalha sem igual,
O único perdedor é o Homem.
Apesar do raciocínio e inteligência,
Do conhecimento e tecnologia,
Não consegue essa guerra evitar; ou ganhar.
Não compreendeu que a natureza
Tem personalidade e é mãe;
E como mãe, briga quando ultrajam seus filhos.
“Talvez me achem ridículo, mas…”
O Homem nunca dominou a natureza (totalmente),
Por isso, deve ter respeito e cuidado com ela.
Porque em uma guerra longa; o Homem perecerá!…
José R.P.Monteiro – SCSul – SP [email protected] [email protected]