Pimpinha:

Quando o Pimpinha nascer
vou ficar muito contente
porque o Pimpinha vai ser
o nosso pinguinho de gente.

Quando o Pimpinha tiver
dormindo no colo do pai
aposto com quem quiser
que dormindo o Pimpinha vai.

Abrir sua torneirinha
e não para de gotejar
e mesmo dormindo o Pimpinha
vai fazer ela pingar.

Pinga pinga sem parar
a torneirinha do Pimpinha
não para de pingar…..

A MENINA E O CANARINHO

Vi num galho um montinho,
Andei quieta e devagarzinho
Até encostar bem pertinho,
Para saber se era um ninho.

Afastei pro lado um raminho
E vi encolhido num cantinho
Algo igual a um passarinho:
Tinha pernas, asa e biquinho.

Mas achei que ele era feinho
E até tive pena do coitadinho
Todo pelado e enrrugadinho.

Fui embora bem de mansinho
E quando voltei ao parquinho
Achei um canário amarelinho.

O meu tesouro:

Nem todo tesouro da terra
nem mesmo o sol com todo seu brilho
eles não tem a graça que encerra
o sorriso do meu filho.

Ele vale mais para mim
que toda a grandeza do mar
que as estrelas do espaço sem fim
que a luz que vem do luar.

Ele é o meu tesouro
que guardo em meu coraçáo
ele vale mais que o ouro
e as jóias de qualquer sultão.

Não há mais nada no mundo
que possa ter tanto valor
é o meu amor mais profundo
é o meu mundo de amor…

A Escola do Lar:

Quando os pais se conscientizarem da verdade
a escola do lar superará os melhores educandários,
demonstrando aos seus filhos, desde à tenra idade,
a luz da verdade nos ensinamentos doutrinários.

A criança é qual massa que poderá ser modelada
dando a formação do caráter e personalidade.
É quando as boas sementes deverão ser semeadas,
pois o Espírito na infância é terra em fertilidade.

Pela reencarnação o Espírito prossegue a viagem,
plasmando na consciência o conteúdo da bagagem,
que poderá ser aliviada pela luz da boa influência.

Recebendo os ensinamentos valiosos, e necessários,
poderão orienta-los no percurso do bom itinerário,
É na escola do lar que os filhos adquirem obediência.

BRISAS DO TEMPO

Resolvi curtir um samba
Pra tentar desopilar,
Fui ao Bairro das Rocas,
Pois só lá posso encontrar
O bom samba de raiz,
O verdadeiro partido
Tocado como antigamente,
Numa roda de amigos.

Vejam só, mas que surpresa
Cantaram sambas de Noel Rosa,
De Sinhô, Carlos Cachaça,
Aniceto e Cartola.
Samba de breque do Moreira,
Samba enredo de outrora
E também a poesia
De Paulinho da Viola.

Resolvi curtir um samba
Pra tentar desopilar,
Fui ao Bairro das Rocas,
Pois só lá posso encontrar
O verdadeiro partido,
O bom samba de raiz,
Que balança os malandros
E essa gente tão feliz.

Encontrei com o Debinha,
Com Agacy e com o Zôrro;
Com Cabanha e Denilson,
Rogerinho e muitos outros,
Numa roda bem formada,
Novos e velhos partideiros,
Mostrando que nas Rocas
Tem bom samba o ano inteiro.

PIMPOLANDIA

PIMPOLANDIA

Havia um principado chamado “ PIMPOLANDIA “
lá, morava a “ Princesa Pimpolha” linda e encantadora
e seu irmãozinho o “ Príncipe Pimpolho “, menininho
bem ligeiro, amoroso e um tronquinho de tão fortinho.

A “ Princesa Pimpolha “ com sua graça e simpatia
era uma eximia bailarina .

Mas não gostava, que antes de terminar sua dança,
fosse interrompida, somente após o ultimo passo
que só ela sabia.

Também era uma ótima diretora de teatro, distribuindo
papeis para todos que com ela encenava.

O “ Príncipe Pimpolho “ era o ás do “playground “,
onde ele brincava e se alegrava.

Também era um ótimo atirador de bolinhas que só
ele com elas de divertia.

Mas havia também, uma “ Fada “ , meiga e de um
astral fenomenal, que quando com a ”Princesa Pimpolha “
e o “ Príncipe Pimpolho “ brincava, criança ela
virava.

E teve algumas ocasiões, que um “ Andante Solitário “
por este principado, ele visitava, e amigo da “ Princesa
Pimpolha “ e do “Príncipe Pimpolho “ ele ficou.

E por causa dessa amizade, pela “ Fada “ ele se encantou.

E cada um, seguiu o seu caminho, ficando a certeza
que o “ Andante Solitário “ , para sempre , o
“ Bem Querer “ por todos ele guardou.

M.A.Tisi.