Há tempo que não sentia em meu peito
O renascer da flor-amor;
E também fazia tempo que não sentia
O ardor causado pelas chamas que a trazem.
Há tempos que este sentimento,
Capaz de fazer-nos percorrer distâncias,
Até lugares longínquos e contentar em apenas vê-la,
Mesmo sabendo que não somos notados,
Não se manifestava em mim.
Há tempos que nesta minha terra-coração,
Não brotava nem mesmo flores banais,
Tais como a flor-gostar e a flor-paixão!