As pedras que se estendem à nossa frente,
afiadas traiçoeiras, qual punhal contundente,
dilacera sem piedade, com seu gume aguçado,
muitas vezes invisíveis, imaginárias, ilusórias,
se tornam em barreiras impedindo a trajetória
dos incautos que vagueiam sem o devido cuidado.
São pedras colocadas pela nossa imprudência,
pedrouços que simbolizam nossas deficiências
ferindo nossos ombros, nos fazendo arquejar;
Para prosseguir-mos com segurança e seriedade
é imprescindível nos aderir ao código da verdade
e manter essa senda em condições de caminhar.
É dever de cada ser harmonizar a consciência,
livrar-se das nuvens que causam a turbulência,
sanar a atmosfera íntima com fluidos renovados.
Ter fé em Deus e nos amigos da espiritualidade.
As pedras que nos ferem são estilhaços da maldade
que retornam contundentes com poderes redobrados.