antes ontem do que hoje.

Minha dor se vai,mas a sua ainda sangra em mim.
E escorre em meu coração,sangue frio e viscoso.
Que queima em meu peito como o sol de minhas manhãns que comemoro por apenas acordar.
Pois viver mais um dia é só o que posso ganhar.
Mas a morte chega…
E não se atrasa.
Seria mais um no reino de Deus?
Ou carne fresca no inferno?
Aqui sou como um objeto.
Controlado por alguém,que ninguém vê,mas acredita.
Que está aqui,mas não dá pistas.
E que machuca para ajudar.
Pois só o sangue vai limpar.
O que fizemos neste plano,e que não vai se consertar.
Pois o amor se acabou,e se foi pra não voltar.
E a vida vai,e escapa de nossas mãos.
E culpamos nossos irmãos.
Por nosso atos em vão.
Que destroem mais e mais.
E relembramos tempos que não voltam nunca mais…

Monstro

Torpe o momento que louco te dispo
Sirvo a mim banquete de prazer
Lambuzando a tara nefasta
Onde a gula arregala os olhos.
Engulo cada pedaço do teu ser
Pálido de ira engorda a maldade
Sangue escorre entre dentes podres
Aumentando a paixão canibal.
O irreal toma forma do mal
O monstro adormecido agora real
Faz festa colossal
Desvendando segredos bestiais.
No escuro inferno onde escondo
Moldura teu grito de pavor
Aumentando a sede do querer
Desequilíbrio mental gargalha
Dilacera sua presa com amor
Degustando insanidade sem pudor.

Jamaveira®

SINTO-ME

Não é inverno mais eu sinto frio.

Tenho boa saúde, mais me sinto doente.

Estou parado, mais me sinto cansado.

Não estou machucado, mais eu sinto dor.

Enxergo bem, mais me sinto cego.

Escuto bem, mais me sinto surdo.

Alimento-me normalmente, mais eu sinto fome.

Tenho você ao meu lado, mais me sinto sozinho.

AMO-TE, mais não me sinto amado.

Estou vivo vida, mais me sinto morto.

Angustia

Tempos de chuvas!
Tempos de angustia!
Tempos que passa,
de forma desordenado,
tempo que não dar chance!

Para os angustiador e mal amado,
tudo corre contra o tic tac
da o som e a forma do desespero
no coração do aflitos.

Aflição que vem de dentro do coração!
e aperta os nosso peitos,
deixando a alma sufocada,
trazendo um ardor a gosto de não quero mais
por tanto chegamos a seguinte conclusão!
Que a vida não tem mais sentido

Fim do tempo

Por voçê meu tempo para.
É um milagre voçê olhar,para o canto da rua e poder me enchergar.
Deve ser muito estranho o que as pessoas vão pensar.
Por eu só estar andando,é um motivo para olhar.
Um garoto normal,mas diferente no olhar.
Vivendo normalmente,com o sorrir e o chorar.
Sabendo coisas que não entendo,mas preciso esperar.
Até o fim da minha vida,que não avisa que vai chegar.
Num minuto estou aqui,e no outro estou lá.
Enterrado à sete palmos e socado com uma pá.
Sentiria minha falta?Ou teria que voltar.
Pra dizer que eu morri,sem ao menos te assustar.
Ou voçê se lembraria toda vez que me olhar.
Por uma placa de pedra,que vai me simbolizar.

Eu te perdi.

Não sou notado,ninguém me vê.
Sou só mais um o que fazer?
Se eu tenho um dom,quem vai saber?
Se os outros me vêem por voçê.
Se a solidão é minha amiga,o que eu posso fazer?
Se nem ela me quer,quem sou eu pra escolher.
Com quem vou ficar,com quem vou viver.
Se só sei chorar,por nada acontecer.
Pois não corro atrás,do que vou querer.
Mas tenho uma vida,por que não viver?
Mesmo sem voçê,pra me alegrar.
Vivo com minhas lágrimas.
Para me acompanhar,escorrendo num rosto que nem posso tocar.
Um presente que tenho,pois não quis ganhar.
Pois esse é o fardo que tenho de carregar.
Um rosto manchado de tanto chorar.
Lágrimas frias que chegam a congelar.
Os meu olhos profundos,que só sabem te olhar.
Mas isso acabou,não posso pensar.
Pois se estou sozinho não posso sonhar.
Que vivo feliz,que não vai acabar.
Pois eu perdi voçê,e ao menos disso eu não quero lembrar…