É tão engraçado como me envolves em teus braços e, só com esse feito, consegue me deixar como se estivesse na lua, onde o meu amor por ti é o sentimento mais importante, onde só existe o “nós”, onde as estrelas me iluminam ao toque de seus lábios, onde o possível existe. Ah! Quisera eu ser uma estrela pra viver a eternidade só e mesmo assim conseguir brilhar. Quisera eu ser tua estrela, a luz que te guia, o centro da tua atenção.
Minha droga e meu ponto fraco, sem ti já não consigo ser eu mesma, tudo fica escuro e, de repente, me sinto só, sem abrigo, desprotegida. Ainda bem que existes, assim tenho ao menos a oportunidade de estar perto de ti, te olhando. A pessoa mais perfeita pra mim… mesmo com todos os defeitos e imperfeições que dizem que tens. Eu te aceito assim tão facilmente que às vezes é até difícil de admitir. Pena que não fazes o mesmo por mim, que não se sinta dessa forma, que estejas fazendo essas lágrimas caírem tão frequentemente –achei que ela tinham acabado, mas a cada dia ficam mais densas, mais profundas e, mais facilmente, derramam-se sobre meus rosto.
É tão inevitável não tentar te desvendar, te ler… cada olhar, cada frase, cada palavra, tudo o que vem de ti é um enigma ao qual eu procuro uma resposta concreta, mas tudo acaba sempre se ligando a mim. E, no final das contas, a única coisa que descubro é que sou idiota o suficiente pra achar que me amas. Tanto quanto eu te amo. Aqui estão as malditas lágrimas comprovando a minha descoberta: “Idiota só por querer o teu amor”. Impossível!
Mesmo assim agora, aqui estou, tentando expulsar aquelas que me embaçam a vista. A idiota, procurando resposatas nos meus pensamentos; é incrível como insistem em me levar até você. “Diferentes demais”… tenho que aprender que uma idiota jamais consegue ser amada, tudo porque ela ama demais!