a perda de um ser lindo um filho

o que vou resitar nao é um poema

quando eu tinha 14 anos arrumei um namorado ele me iludiu e me deu falsas esperanças . depois de algum tempo me entreguei de corpo e alma profundamente percebi que estava apaixonada; até que veio um novo amor na vida dele vi a minha vida acabar.
descobri depois que estava gravida de um mês , meses depois a vitoria nasçeu , logo depois do seu nascimento convivi pouco com ela , porque ela veio a faleçer esse foi o meu fim ai gritava desesperadamente pedindop que trouxessem a minha filha de volta mais quando vi seu corpo enterrado cai a ficha que so levaria os momentos bons da minha gravidez . hoje tenho 18 anos e luto contra uma doença que se chama depressão estou quase curada e espero poder melhorar logo.

Ferida

Machucado um dia você me deixou
Por tocar em uma boca que jamais amou
Falou que estava confusa
Quem está assim agora sou eu.

Amizades eu rompi
Não estar ligando eu fingi
Toda a confiança foi jogada fora
Uma vida para construir, uma noite para perder.

Perdoei porque te amo
Mas mesmo assim não reclamo
Só queria que tivesse me amado o suficiente
Para que isso não tivesse feito.

Mas após muito tempo
Tive um atempo,
Continuo machucado
Com medo, com compunção.

De tanto sofrer,
De tanto doer,
Esse amor que por ti tenho
É maior que a dor do erro.

(O caminho das lagrimas)

(O caminho das lagrimas)

Lagrimas escorrem secas, amargas.

Lagrimas apagam o sorriso de meu rosto e trazem saudades, lembranças.
Uma dor insuportável, uma tristeza, um luto eterno.
Suas memorias ardem em minha cabeça, corroem meu coração em uma dor insuportável, a dor de não te ter mais aqui.
Traga – me de volta a vida, traga o meu amor.
Volte o tempo e eternize – me em seus braços, não me deixe cair, não me deixe definhar sem ti.
Lagrima dolorosas escorrem como ácido de meus olhos, olhos que negam encher o vazio que você deixou.

Minha alma grita e usa meu corpo como camisa de forças, para prender – me em minha loucura.
É como ter no lugar de sangue agulhas, dor que nem mesmo estas palavras tristes deixadas aqui jogadas podem explicar.

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(Abismo) autoria: Bloodmanson

(Abismo)

Estou fundando, estou sozinha, posso sentir a escuridão me engolindo.
Pulei neste abismo e agora estou caindo, voando sem asas, com meus braços abertos para receber o impacto com o nada.
Minha respiração se mistura com o vazio que sinto me consumindo por dentro.
Meu corpo está anestesiado pela dor, pelo medo.
Meu corpo é um abismo, meu coração um esgoto e minha alma o grande vazio que completa os mais fundos abismos, o vazio que todos que caíram suspiravam ainda vivos, pois a única coisa que morreu foi o amor.

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(O suicídio do amor)

(O suicídio do amor)

Meu pulos choram.
Meus pulos choram amor.
Mas antes de ir embora, espero sangrar até a ultima gota de amor que pulça chorando, lavado de ódio.
Meus puços choram e meus olhos ardem, vermelhos, anestesiados.
Corto o coração com o ponteiro do relógio, eternize – o, eternize – me e seus braços.

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Erro

Agora, fico desconsolado
Sabendo que agora eu poderia estar ao seu lado
Fui fraco de cabeça
Agora não há nada que faça com que eu esqueça
Estou pagando um alto preço
Estou pagando pelo o que mereço
O seu conselho não segui
Agora não consigo fingir
Que acabei com nosso coração
E tudo o que eu poderia dizer era um "não"
Quem sabe agora eu aprenda
A não aceitar mais dessa oferenda
Me sinto covarde
Mas agora é tarde
Se eu te deixei
Foi porque errei
E tudo o que eu te fiz
Foi para tentar te fazer feliz.

Sarcófago Rompido

Espera romper o silêncio maldito de uma tarde de domingo
Onde possa se ouvir o ruído de uma lágrima
Espera-se que as folhas rastejem ao chão
Que a marcha das formigas continuem
Que as entranhas da terra gesticulem
Que os horrores dos sepulcros desconfiem
Olhar ao seu redor e olhares estranhos vos cumprimenta
As orações evocam desespero em calmarias
Alguém chegou primeiro e já te espera por hora
E quer te conhecer por vezes
A urna te fixa e te mede
O tempo lhe parece mais curto que te imagina
Uma noite era pra ser uma noite e um dia que nunca termina
Empresta teus ouvidos aos clamores
O som perceptível da labuta dos tremores
Teu odor ao terrível cheiro das flores
Não te despeça de um amigo que contigo ceava em vida
Quando a discórdia vos uniu em outras pelejas
A fatídica vida vos distraiu por um momento
Sinto estar chegando a hora
O sino que retina congela a alma
A sombria tumba reclama seus mortos
Outras sem vida reclamam sua vez
O coração é um sarcófago rompido
Hora pela vida que desfaz
Hora por uma mulher que não o quer mais.

(Pensamentos Complexos)

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
São Paulo, Janeiro de 2011 no dia 07

Excêntrica Dor

Vou me divorciar da excêntrica e romântica vida
Da ilusão que me assiste a razão
Da cólera da normalidade
Da mentira subtraída da emoção
Vou resistir às tormentas das minhas vontades
E as mais absurdas façanhas das minhas vaidades
Quero sentir a dor…
A dor que por vezes me assalta pela madrugada
Que me arranca sinceros clamores
Que purifica o cinismo dos meus pecados
Quero a dor de perder um amor fictício
Que faz do meu vício a alegria de viver
Quero a dor do silêncio que me desperta em voz alta
Quero soar como um timbre desesperado
Ecoar nos ouvidos dos cegos
Suportar a dor do perdido amor
Volta como noiva arrependida
Volta para mim vida
Os opostos que se atraem e trai
Vou trair minha vida no contraste desta minha partida
Vou me divorciar da excêntrica e romântica dor
Diga-me o que sou sem o contraste da dor
E sem o brilho do amor!
Já posso entender que não mais existo.

(Pensamentos Complexos)

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
São Paulo, Janeiro de 2011 no dia 07