Quando te vi,
Tive a certeza do meu amor;
Você era tão pequeno e frágil…
Lembro-me do seu primeiro sorriso,
A sua primeira gargalhada foi durante um banho;
Estávamos eu, você e o César.
Imagem gravada na memória, no coração e na alma…
Tinha, se muito, três meses.
Mas… os seus olhos me seguiam
Tuas primeiras palavras e, principalmente, atitudes que denotavam sentimentos,
Palavra, Mamãe! Atitude, buscar minha presença, meu colo, dia e noite;
Lembra da mantinha?
Eu a mantinha em respeito a quem te deu a luz!
Fui feliz como jamais fui…
Vivi como nunca o que a vida me deu,
Tratei como nada o sofrimento e a dor.
Tirei do meu dicionário o não posso, não consigo, não vai dar;
Simplesmente aceitei, de bom grado e, com o maior amor que já pude dispender…
Você cresceu, não posso, ainda, dizer que é um homem,
Eis que ainda tem 16 anos,
Mas, seja um homem, em toda a acepção da palavra,
Integro, inteiro e indestrutível como a rocha de Gibraltar.
Não renegue suas origens,
Não reneque quem, aos trancos e barrancos te criou,
Aquela, que foi contra tudo e contra todos por você.
Mal ou bem você está criado, hoje não mais vive comigo,
Apenas fisicamente, porque, você vive comigo…
No meu coração, você é absoluto…
Na minha memória, lembranças… lembranças tantas,
Que preenchem, em parte, a minha pobre vida.
Na minha alma…Há, na minha alma!
Você é parte dela…
Sem você, minha alma chora e sofre e,
é, apenas metade.
Torrente de dor, que não caem somente dos meus olhos,
Em forma de lágrimas.
È uma dor, tão pungente, que me impede de viver;
Então…eu finjo o tempo todo que vivo!!!!