4 estações

Se eu pudesse escolher um poder, seria o de perder a sanidade e voltar quando bem quisesse. Difícil seria saber do meu desejo de voltar. Tempos corridos. Ás vezes, fico pensando se é só comigo, mas não, sempre ouço alguém dizer que tudo passa muito depressa, tão rápido que nem percebemos e "elvis"! Já estamos no fim do fim do ano de novo. Volto ao começo e ainda desejo a insanidade, embora perturbado com a dúvida da consciência… Cuidado com o que desejas pode ser que já o possuis. Mas é verdade que o tempo passa voando em velocidade de dobra. E é fato que a primavera teima em chegar, silenciosamente se despedindo de um inverno senil. O bom é que esses verões e outonos estão tão próximos mais uma vez dos passos da nossa existência. Basta! Volta, minha sanidade! Eu não gostava do Vivaldi, mas agora o redescobri na loucura das quatro estações. Sei não, cada um tem um timbre de desrazão. Certo que nos encontramos em pontos de intersecção desses conjuntos metafísicos do universo. Em qualquer parte traduzindo o uno pleno de ciência e não.

Poesia: Desabafo do Poeta

Poesia: Desabafo do Poeta

Eu preciso me encontrar,
Me adaptar…
A vida sem você parece não ter razão,
É como se tudo fosse escuridão.
Sem você é triste a caminhada.
Mas tenho que seguir!
Toda essa luta não pode ser por nada,
Ainda tenho fé,
Vou sorrir.
O que eu preciso é me focar…
Me concentrar…
Mesmo que o mundo diga não,
Mesmo que maltratem o meu coração,
Tenho que continuar,
A linha de chegada ultrapassar.
Mesmo sem você seguirei meu voo com tranquilidade
Em busca de um pouso que me traga felicidade.
Hoje estou sozinho…
Me sinto assim…
Tristeza?
Não!
Pura imaginação,
Fantasia,
Utopia.
Tenho amigos que seguem comigo no caminho
E é isso o que importa para mim…
Esse é o verdadeiro amor, com sua natural beleza.
Eles são a minha salvação
Eles são a minha fortaleza.
Quando eu estiver perdido,
Abalado, magoado, com o coração ferido,
Quando eu estiver triste, preocupado,
Se eu estiver desconsolado,
Sei para quem ligar,
Sei com quem desabafar,
Sei para quem e com quem contar,
Sei quem poderá me ouvir.
Eu posso não saber de tudo
Eu posso não saber as respostas para as perguntas do mundo.
Mas sei em quem eu posso confiar.
Eu sei o suficiente, e o que eu não sei utilizo a meu favor
Em busca da flor,
Do amor,
Da paz,
Em busca do bem,
Do bom, eu quero mais,
Eu quero alguém.

Esta poesia participou do concurso Sarau Pavio da Cultura Agosto de 2011 e está concorrendo no concurso promovido pela Revista Literária.

Para conhecer mais o trabalho de Magno Oliveira acessem: informativofolhetimcultural.blogspot.com

Ele administra este blog dedicado a cultura, aos sábados e domingos têm uma coluna poética chamada No Café da Manhã com Poesia.

E-mail: [email protected] ou [email protected]

o tempo então dirá

Sonho que se foi de um sonho
O amor que esfriou se esvaiu
Quando no triste dia partiu
Vais não é preciso arrependimento.

Nem remorso, nem despedida
O tempo dirá o acontecer do que virá
Se um dia sentires forte saudade
E a saudade não resistir bater em sua porta.

E a dor apertar seu coração lembrará que deixaste
No amargor que há na companheira solidão
No verdadeiro abandono de um menosprezo
Na jornada da caminhada tão marcada.

Medos, suspiros, arrepios em tanto frio
Ao erguer-me, ei de relembrar que confiei
Numa triste sorte que nem ao menos
Para avisar que não iria aqui ficar.

Vais lembrará que me fizeste muito chorar
Mas todas as lágrimas molhadas no rosto
Limpou o maior desgosto da alma ferida
Machucada pelo seu orgulho que feristes.

se o tempo sobreviver dirá

Sonho que se foi de um sonho
O amor que esfriou se esvaiu
Quando no triste dia partiu
Vais não é preciso arrependimento.

Nem remorso, nem despedida
O tempo dirá o acontecer do que virá
Se um dia sentires forte saudade
E a saudade não resistir bater em sua porta.

E a dor apertar seu coração lembrará que deixaste
No amargor que há na companheira solidão
No verdadeiro abandono de um menosprezo
Na jornada da caminhada tão marcada.

Medos, suspiros, arrepios em tanto frio
Ao erguer-me, ei de relembrar que confiei
Numa triste sorte que nem ao menos
Para avisar que não iria aqui ficar.

Vais lembrará que me fizeste muito chorar
Mas todas as lágrimas molhadas no rosto
Limpou o maior desgosto da alma ferida
Machucada pelo seu orgulho que feristes.

ESSA VIL FRIEZA

Passeando pela rua certo dia,
Em pleno e escaldante sol de verão,
Num canto da calçada de fome morria,
Um reles mendigo pobretão.

Arfava, estrebuchava, quase morria,
Tinha sorriso esquálido, cálido então,
Ventre colado na espinha,se esvaía,
De fome morria, estava em convulsão.

Ninguém sequer olhava curioso,
Passa ali sem ao menos se deter,
E, em gesto mudo e silencioso,
Olhava o homem que ia morrer.

Mas parecia que a todos dava gozo,
Ver aquela criatura perecer,
Seria bom, entraria ele em repouso,
Mas essa vil frieza, desejaria entender.

Noção vazia

É tudo completamente desesperador
Vida monótona e sem sentido
Na qual com o tempo perde o valor
E o coração aos poucos é consumido

Viver sem nenhuma razão
E desta forma continuar assim
Na amargura desta solidão
Entendo! é este o meu fim…!

Não há mais nada à se fazer
Talvez por te amar perdi a noção
Sequer preciso ainda viver
Oh morte! Salva-me desta ilusão…

Diario de um demonio apaixonado.

O diario de um demonio apaixonado é a saga de um demonio que tenta entender os sentimentos humanos principalmente o amor e suas decepsões, é dramatico e romantico, em formas de escritos poéticos pelo próprio demonio a qual o nome dado é Bloodmanson vivemos intensamente esse lado obscuro e misterioso.
*/*
(abra esse diario empoeirado diz Bloodmanson )

Olhando os humanos fico impressionada com tais hábitos e necessidades bizarras.
Como será a sensação de uma lágrima?
Dor, ódio, saudades, e por fim o amor, sentimento a qual me causa grande curiosidade, como pode algo ser tão complexo para meu entendimento? Como algo pode causar tantas sensações e mudanças no ser humano?
Agora questiono a mim, será que estas mãos geladas e pálidas podem sentir algum calor? Será que um coração que não puça pode amar?
Ande não fique parado…. Entre não tenha medo!
Quem sou eu?
Ora apenas um demonio que dedica sua vida escrevendo lágrimas em letras, tristezas em linhas e amores em versos, os divido com mortais como você meu novo(a) companheiro(a) de sentimentos.
Não fique impressionado a sala de tortura não é aberta há séculos! Aceite uma taça de vinho como boas vindas!
Agora vejo que se sente avontade nesse velho castelo escuro, faço – lhe um convite…. venha!
Sentem – se e abra esse diário empoeirado e viaje, flutue em sentimentos, chore, grite, sorria, ou apenas leia, eis aqui o meu diário …o diário de um demonio apaixonado!!
Ofereço – lhes sentimentos escritos, que expressam sentimentos obscuros,
alegres, lágrimas, sorrisos, dor, ódio…. vários sentimentos de um mortal como você!
Espero que você se identifique…..ou ao menos sintam parte do que pode ser esses sentimentos tão misteriosos.

PARA LER O DIARIO DE UM DEMONIO APAIXONADA VIDE O LINK

http://diariodeumademoniaapaixonada.blogspot.com/