Semtira saudades

Quando pela manhã não me abençoar
Quando ao sair não te beijar
Quando retornar não te abraçar

Aos sábados

Quando não me ver descer as escadas
Quando não me encontrar deitado no sofá
Quando não ouvir mas minhas palavras

A noite

Quanto não tiver com quem conversar
Quando for deitar
Quando fechar os olhos para rezar

Sentira eternas saudades
Do filho louco que expulsou do lar

Sempre e Sempre

Sempre quis ser alguém na vida
E amar uma linda mulher
Sempre quis conhecer novos lugares
E fazer o que eu quiser
Sempre sonhei alto
Pois não tinha nada a perder
Sempre quis ser especial
E falar palavras profundas do meu ser
Sempre não tinha nada
E ao mesmo tempo tinha tudo
Sempre quis ser humilde
E ao mesmo tempo dono do mundo

A tristonha rosa

(A TRISTONHA ROSA)
A rosa já não tem mais vida, suas pétalas secaram podres de amor.
Seus espinhos já não ferem mais.
Com o mais rude coração ela morre, morre a cada dia envenenada pela tristeza.
Ela suplica por uma gota de sangue, por uma gota de ódio para se alimentar.
Suas lágrimas lhe trazem vida, ao seus pés escorrem para que ela sobreviva a mais um dia pálido, sem amor.

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(Dama da noite) autoria bloodmanson

(Dama da noite)
Meus olhos tristes e vazios ainda conseguem ver o brilho do luar, em em seus veis bancos deixo lagrimas reluzentes ao seu brilho.
Vejo frestas do seu brilho na janela da velho capela, a capela dos sem crença, aonde as rezas são apenas cartas tristes, e os milagres são apenas copos cheios de rum, aonde todos se benzem as lagrimas e mostram o quanto o amor é triste, sem pudor.
Dama da noite dance comigo.
Dama da noite leve minha dor.
Dama da noite me adormeça sobre sua beleza, mas não traga as tristes lembranças do meu amor.
Dama da noite dance com ele, sussurre em seu ouvido sobre minha dor.

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Amor pequeno

(amor pequeno)

morro a cada dia, morro por todas as palavras ditas.
Morro por não mais acreditar em suas feridas.
Morro as vezes iludida.
Morro, e apenas espero por um fim feliz.
Mata me teu veneno.
Mata me meu amor de coração pequeno.
Mata me de angustias.
Mata me com voracidade, mata me de verdade.
Me destrua em seus sonhos perdidos.
Me esqueça em seus caminhos vazios.
Me deixe e apenas caminhe sorrindo.

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Beijos e venenos

(BEIJOS E VENENOS)
Ver apenas uma saída, mas ela ameaça se fechar.
Ver apenas uma razão, mas ela ameaça a perder todo um sentido que por um momento acreditei.
Sentir, e apenas sentir deixando este sentimento me levar.
Beber do seu veneno disposta a morrer.
Entrar em sua masmorra de amor disposta a sofrer uma eternidade ao seu lado.
Olhar em seus olhos e ganhar toda a paz que preciso.
Te abraçar com todas as minhas forças tentando te proteger, tentando confortar você.
Serei tudo que você precisa acreditar e você será meu novo deus, e ao fim de cada guerra comemoraremos com beijos e venenos.

Oculto Silencio

Estende a mão a erguer-se da profundeza
Onde os pés que submergem sobre as águas
Desfalecem os olhos ao pranto de um choro
Desvenda o oculto de causas horripilantes
Amotinam-se coisas vãs, que se rompem
As ataduras e expõem a liberdade
Imprudência sem limites torturante
Pássaro voante atravessa a montanha
Arco flecha aguda ferem o teu coração
Prova as pálpebras ao olhar atento
Ouve-se o gemido ao lamento
O oculto que não se sabe opaco o que a esconder
Esconde-se a verdade, onde estará a luz?
Invade pensamentos, em busca dos acontecimentos.
Que sombrio é esse que não vem à luz, manifestar.
Sei calou a voz de vez, mas há o sangue a gritar.
Se há o que fazer entre atropelos da ação.
Porque não então resolver, ouvir a voz do silencio,
Gritando sem parar querendo que a verdade chegue ao lugar!
O tempo poderá passar indagando o questionar.
Insensato coração acha ate que poderá brincar.
Mas o teu dia irá chegar, aonde não irá, mas se ocultar.
Então hão de saber a multidão, as mãos que diziam acariciar,
São as mesmas que fazem a loucura de maltratar.
Como diz o ditado: a mentira permanece enquanto
A verdade não se esclarece, ainda que dure eternidade.