as horas e o tempo

eu nao sei parar de misturar as coisas, amizade , amor ,paixao…tudo se encaixa numa sinfonia perfeita.o que eu vejo ..o que eu toco ,o que me emociona, todos estaõ em volta mas ninguem percebi seus olhos vermelhos ,sinto um vazio ..chega a me cegar ..chega a me sufocar, deus nao fez nada para impedir que o tumor crescesse dentro de mim , quem pode impedir do sol nascer , quem pode impedir as horas , ou o poderoso tempo.ja cansei de esperar ou suportar é melhor se entregar ao alcool , assim esquento meu coraçao, assim sinto alegria ,assim nao vou me quebrar , estarei de pé no final ,mesmo sendo vazia e triste as horas e o tempo nao iram me vencer antes eu mesmo me venço ….me deixo cair no abismo e de la verei você .amor dos outros , sanidade se perdeu com o tempo , minhas horas foram roubadas como a juventude , espero que algo volte , mas o que se foi nao volta é o fim .

A maldição do vinho

A maldição do vinho

Beber e desejar – eis o veneno!
Todas as nossas mortes – eis a morte!
Morre, mas sem labor… Sem que conforte
Com que seja o menino bem sereno.

Eis o corpo que morre, o que eu aceno!?
Se morrer, o pudor quem vive a sorte
Os desejos maldosos, sem ser forte
Morre, mas sempre bebe o vinho pleno!

O vinho, que em mil taças vem-me aos lábios,
É condenado pelos grandes sábios,
Se usado como vício deletério…

Mas eu, pobre menino, sem alegria,
Romântico aedo, entregue a vil orgia,
Sorvo a maldição de um sofrer etéreo!…

Autor: Lucas Munhoz & J. Udine – 28/03/2012

Maldita Herança:

Ah! sorte ingrata que me abandona,que me esmaga impiedosamente,que me deixa esquecido nas tristes alamedas sombrias do meu viver. Ah! sorte caprichosa que passou pelo meu tormentoso mar de amarguras como uma soberana gaivota, despercebida do meu amargo sofrer.Trago hoje o meu rosto sepultado em minhas mãos,procurando esconder de mim mesmo esta imensa dor, esta maldita herança de um fatal e inesquecível amor. Ah! pobre sorte moribunda esta que o destino me deu,sofrimentos infindos angústias alucinantes,uma saudade interminável que me acompanha e me tortura trago em mim,corre em meu sangue e faz bater meu coração no compasso triste da desilusão. Ah! sorte desgraçada esta que o destino me deu, sempre hei de lamentar,como o eterno bocejo do mar, esta sorte que deixou em minha testa o sinal do abandono, sempre hei de lamentar.

Parque Solidão

O vento que tocam as folhas
As ondas que beijam o mar,
As lembranças que me vem como luz relusente…
E envade meu peito uma saudade
Dos meus olhos caem lagrima,
Um beijo, somente um beijo, que sabe esse é o ultimo beijo,
lamentos de alma
Angustia profunda
toma conta do meu ser um infinito desejo…
me tira a calma
Seus olhos cor de mel,
Me fazem sonhar e chegar até o céu…
De lá eu cai,
Tento de forma relutante me levantar.
Sem você nada mais importa,
Não quero ninguem em seu lugar.
Volte ó amado
Deixe-me leva-lo ao paraiso
Fique pra sempre ao meu lado,
amigo, amado, irmão, meu anjo adorado.
Quero sair da solidão
Provar de novo essa fascinante emoção
De estar bem dentro do seu docê coração.

O menino desejável

O menino desejável

Sem amor, o que eu morro!? Ainda sem carinho!…
No meu estilo, segue o Classicismo antigo;
A você, que cultor morre bem; sem amigo
O que eu sou bom menino!? Escrevo bem, sozinho!…

Sabe, o Deus que me adora como o bom vizinho
Que eu não copio sobre os livros, o que eu digo!?
Sou gênio, me inspirei. Pois eu sempre condigo?…
Com que me mate, sem amor, meu sonetinho.

Meu amigo; sem vida… Meu grande senhor!
Sou menino, sem peito amável, sou divino…
O que você me adora, sem maior amor.

Sou autor prazeroso, sem forte maldade
Faço, escrevo e me esforço como o bom menino
Sou autor contra o plágio, cheio da bondade.

Autor: Lucas Munhoz 25/02/2012

vencendo

Que dito foi não ha nada pior do que a morte para quem fica a saudade
O tempo medico implacável das feridas se encarrega de curar, são ditos pelos que dizem
Digo então que a morte deixa saudades a quem
Os feitos já concretizados eternizam
Mais a melancolia consome
O tempo não cura
Se não reajo eternizo a amargura
Será que morro
Será sublime a melancolia que sinto
Como exalto a mim
Será o complemento
Ou o fim
A fina teia da melancolia a segurar meu espírito
Eu teimo em me debater
Quero ter
Quero sentir
Quero ser apenas por ser o ser que sou
Afasta, pois não sou teu.
Não me entrego e teimo
e aos prantos.
Sufocado pelas lagrimas
Debato me na solidão
E num idílio profundo
Julgo-me condeno-me
E por fim absolvo-me
Sem penitencias
Nada do certo agora e certo
E do errado nada ficou.
Estou vivo.

"Melancolia"

A lua, dependurada no céu
apoiada em nada vagabundeando ao léu.
Assim sou eu, esta noite.
Debruçada na janela na mais completa solidão.
Ocupam meus pensamentos, devaneios, sonhos, realidade.
Nesta noite tÃo clara, de um azul palpável, sinto me acompanhada de outros solitários…
Seres que rondam à noite
passam a procura de algo que os faça afugentar a melancolia desse viver tÃo igual
sempre tÃo igual
Tudo igual…