RAÇA

O amor sem preconceito
Não tem direito
De pedir nada.

Mas, fale bastante
Pois sou inconstante.
Talvez, escute sua fala.

Na surdez da visão,
Ouve-se com a emoção
Que dentro cala…

No tatear olfativo,
Sente-se o arrepio
Bem dentro d’alma.

No amar do casal
É celebrado o igual;
O prazer do animal.

O preconceito será anulado
Quando o Eros for atrelado,
E não a chama!

Na união dos amantes
Tudo é como antes…
É fogo, e encanta.

Sobreviver ao frenesi
Somente com a volúpia de si;
Nos faz, solitários da cama.

Então, o preconceito é real,
E a palavra desigual
Gera toda uma raça; … que ama!…

José Roberto Perez Monteiro – SCSul – SP – [email protected] [email protected]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.