“Tempo de problemas”
A acidez de tuas palavras é a paz de minha morada, teu elogio não me satisfaz; sofrer demais não é apogeu…
O problema maior é não notar o teu, esperar um dia melhor pode ser como regar uma flor de madeira; não queria enxergar, mas tudo se escondeu…
A atenção outrora tão bem falada é o que mais se perdeu, ironia é andar e errar de boca fechada; aliás, isto você não crê, muito menos eu…
O pedaço de amor que ainda exala é o ultimo trocado esquecido no bolso da calça e trancafiados estão meus pesares; teus passos sumiram na beira na praia, todo esquecimento parece ser apenas meu…
A solução não é encontrada na esquina, a fantasia do amor falhou, o desdém é a ordem do dia, tuas idéias não mais contagiam, desprenderam-se da carne; infelizmente sinto que algo além também morreu…
O pedido para uma singela melhora não pode ser apenas meu, concordo que a vida é uma velha anedota, também que o destino é ardil e ateu; ninguém tem certeza de nada, respeito apenas a vontade de Deus.