Dos tantos Mauros…
Prefiro versejar desse jeito Modesto.
Assim como raros, é Mauro Modesto
Que chama pelo nome as montanhas,
O rio que transborda pelo canto dos olhos de amor ardente
A luz da aurora de menina atrevida do dia,
A alma das flores de poesia.
Nem precisa fazer um banquinho no fundo do quintal.
os pássaros ao longe conhecem sua inconfundível cantoria:
Desses amores há anos enternecidos no peito,
Dessas saudades puritanas meio quer insanas.
Que ora morre no adeus das mãos marcantes, hora ressuscita no beijo lascivo desses lenções amantes.
Poesia, poesia…
Está \"fresquinha\".
É lá de Sena Madureira, das fontes dos mananciais;
desses negros cafezais, desse Modesto Mauro.
das entranhas vigorosas do Mauro Modesto.
Canta, canta, Mauro-uirapuru!
No berço amazônico dessas terras florestais…
Por toda vida siga cantando.
Como quem fala cantando, como quem canta falando.
Assim mesmo, príncipe dos poetas Acreanos!
De um jeito Modesto,
Mauro Modesto.