Soneto da amiga Cássia Oliveira

Soneto da amiga Cássia Oliveira

Amas, a tua haste erguida entre a brisa…
Serás o meu amor – mil beijos sem pejo;
Fulge-te o colo amável, oh meu beijo!
Tu, que és minha amiga serena e lisa.

Ó plaga! Os teus doces lábios em coisa…
A beleza nua e ardente, és meu desejo!
Como o cabelo molhado, oh latejo!
És tão bonita e quente, só o ardor frisa.

Sim, que ardes a tua bela mocidade!
Quando nos sentimos o forte namoro;
Nua, como o licor em banho de amor.

És minha amiga serena em bondade;
A tua nudez lírica e bela, em soro…
Ah! Sinto-te a bela ardência sem dor.

Autor:Lucas Munhoz

Carta da amiga (Para Cássia Oliveira)

Carta da amiga (Para Cássia Oliveira)

Meu amor,

Amo-te tanto amor, faze que me ames tanto!
Sou poeta sensual, mas me deste o pranto!
De vós! Fazei-me as imagens nuas sem denúncia;
Faze-me a imagem nua à mulher, é só lúxuria!
Amo-te a verdade, pois há a bela mulher;
O azo à sua amiga rival, quem perde o ser?
É um problema das suas imagens, só a culpa!
Como a arte sem amizade, sem ter desculpa…
Ama a amiga Flor! É lutar a inveja dela.
A sedução feminina e nua, ela é tão bela!
Fulge-te o labor perfeito, ama-me a amizade!
Amo-te tanto! Inda sou um menino à bondade
Faze-me as imagens bem sensuais, só o ardor!
Amo-te tanto carinho! Sou um grande amor.
Hás de amar-me a vida, amo o bom Sensualismo
Deus vos dará o grande ensejo, é um forte lirismo!
É lutar contra a inveja em pessoas, é uma vida
É amar a amiga Flor, mas ela é tão querida!
Formatai-me as imagens bem sensuais, só a arte!
Mas são apelativas à arte! É entender a parte:
"Formata-me a nudez feminina, és mui amada!
Meu peito, e ao coração da moda bem cuidada."

Autor:Lucas Munhoz

minha ultima carta para voce!

Uma vez dividido;
Entre o abstrato e o concreto.
Demorei muito p/perceber que nao havia chances de continuar.
Demorei muito para perceber q estava enganando nós dois.
Eu desejo todos os benéficos sentimentos de felicidade para você!
Eu desejo isso sabendo e acreditando que essa vontade me deixa feliz também;
Mas eu lhe desejo isso bem longe de mim!

Acredito que nao estaremos mais estafados;as melhores coisas do mundo acontecerão a partir de agora;
Voce de um lado do muro;
E eu do outro.

Eu sei q você terá uma bela vida;
Eu sei q você terá uma estrela para consolar o seu céu;
Mas eu nao estarei lá!
Pelo bem de nós dois eu nao vou estar lá!
Deus e' grandioso e sabe o que faz;
Sabemos que foi ótimo ter nos conhecido;
Esse foi o plano Dele para nós;
Nos fortificar e amadurecer;
Estamos amarelos.

Estou feliz!
Vou ficar ainda mais ao saber que você esta feliz também.
Estamos felizes;você de um lado;
E eu..do outro.

O verdadeiro amante de Sensualismo

O verdadeiro amante de Sensualismo

Eu amo a sensualidade! Sou um bom menino
O desejo lírico, em que a adoro a verdade!
Que, a arte voluptuosa e nua em tua lealdade
Ela é tão linda em bela imagem, sou divino.

Sim, vejo-te o coração esse ardor feminino…
Eles são tão sensuais, mas só há a bondade
Que ao langor feminil e quente sem maldade;
Sou louco pelo bom Sensualismo, é bem fino!

As amigas são tão boas em teus cartões;
Fazei-me as imagens bem sensuais sem pena!
Sem abuso, é só lutar contra a inveja dela.

Amo a Arte sensual, cuidai-me os corações!
Sou apaixonado e genial, em tua Arte serena
Sou um bom poeta, fazei-me a imagem bem bela.

Autor:Lucas Munhoz

Dani Mello "A bela formatadora"

Dani Mello "A bela formatadora"

Dá-me a arte voluptuosa do bem-querer;
A parte eterna, que amava o jovem poeta
Nos teus belos cartões, como a bela Julieta.
Inda há o doce sensualismo do meu querer.

Meu coração é um amante da sensualidade;
É lutar contra a inveja dela, é um coração.
Lá tem os lindos cartões da tua fulguração,
Lutar é tão importante em tua grande bondade.
O jovem poeta é um amante do sensualismo.

Autor:Lucas Munhoz

A COLHEITA.

Já vivi por tantos cantos,
veles verdes tão floridos,
hoje lembro comovido
tudo que compartilhei.
Levantar bem de manhã
enquanto o galo cantava,
nhambú ainda piava
na capoeira atráz da casa.
Botar nas costas a enxada
e sair só pela estrada
até chegar no roçado.
Tomar as rédeas do eito
tendo cuidado e com jeito
prá fazer bem meu traçado.
Por cima de pedras e paus
ferindo a terra sagrada.
Sol de quarenta graus
mas era minha empreitada.
Tombar a terra e plantar
sementes de esperanças.
Debaixo do sol chorar
mas ver ao longe a bonança.
Passado os dias, acordar
ver as sementes geminadas
óh que tamanha alegria.
Meses depois a colheita,
meu deus que coisa mais bela.
Poder olhar da janela
o vargedo amarelado.
O meu trabalho valeu,
o que plantei floresceu,
agora já colho frutos.
Não foi fácil a labuta,
mas tive boa conduta,
apesar dos momentos brutos.